'A Vida na Fronteira' mostra relatos de refugiados do Estado Islâmico

Iraniano de origem curda, o diretor Bahman Ghobadi cedeu sua câmera a oito crianças que vivem em campos de refugiados nas cidades de Sinjar, fronteira do Iraque com a Síria, e de Kobani, entre Síria e Turquia, para que retratassem seu cotidiano em "A Vida na Fronteira".

Assim, em oito segmentos, os jovens documentam a vida improvisada que levam após as cidades onde moravam serem invadidas e incendiadas por membros do Estado Islâmico. Vários tiveram as famílias sequestradas ou mortas por membros da organização terrorista.

Criança refugiada em cena do documentário "A Vida na Fronteira" *** ****
Criança refugiada em cena do documentário "A Vida na Fronteira" - Divulgação

Entre as histórias de violência, realçadas pela idade de seus narradores, um menino é obrigado a cuidar sozinho da avó doente e da irmã mais nova, emudecida após ser violentada pelo EI. Em outra, uma mulher diz que é melhor ser morta do que permanecer sob a custódia dos terroristas, devido ao tratamento desumano a que são submetidos os sequestrados.

Ao lado de relatos desoladores, um pedido desesperado de ajuda para o Ocidente. Mais do que uma obra cinematográfica, "A Vida na Fronteira" é um importante registro histórico dos efeitos devastadores da guerra.

Sessões: Dias 30, às 19h (Cinesesc); 31, às 17h30 (Espaço Itaú - Augusta 1); 1º, às 16h20 (Cinearte 1); e 2, às 17h05 (Espaço Itaú - Frei Caneca 2)
Ingressos: Segundas, terças, quartas e quintas: R$ 18 (inteira) e R$ 9 (meia)
Sextas, sábados e domingos: R$ 22 (inteira) R$ 11 (meia); vendas pelo site Ingresso.com com antecedência de um a três dias da sessão. No dia da sessão os ingressos estarão à venda somente nas salas de cinema

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