Bar Drosophyla deixa imóvel antigo, mas volta reformulado em agosto

Instalado há 12 anos em um sobrado na rua Pedro Taques, próximo à região do Baixo Augusta, no centro de São Paulo, o bar Drosophyla fecha as portas no dia 26 de julho.

Conhecido por sua decoração cheia de cacarecos e agradável quintal com jardim, o estabelecimento funciona em um imóvel alugado, que foi vendido para virar um prédio. Quem revela a informação é Lili Varela, 53, dona do bar.


Mas os clientes da casa não ficarão órfãos. "Devemos reabrir em novo endereço logo na primeira quinzena de agosto", afirma Lili, que preferiu não confirmar o local ainda.

O novo bar mantém o nome, o menu (com pequenas novidades) e parte da decoração do Drosophyla, mas ganha a alcunha de "Madame Mimi".

"Este é o sexto Drosophyla que eu abro", diz Lili. O primeiro foi inaugurado no dia 15 de maio de 1986, em Belo Horizonte. "A casa é como um filho para mim."

Cada bar, ela conta, tem uma alcunha e um clima diferente. O da rua Pedro Taques era o "Sensation Bizarre" ( "sensação bizarra") e foi o primeiro a funcionar na capital paulista.

Os outros quatro operaram em Belo Horizonte, cidade natal de Lili. O terceiro bar, instalado em um galpão, recebeu shows de músicos como Jota Quest (na época, J. Quest) e Chico Science, em início de carreira.

"Cada vez que o bar renasce, ele vem com uma nova história", ela diz. A sexta reencarnação do bar, o Madame Mimi, será um espaço mais feminino e artístico, com espaço para sarau e exposições. "Eu já sinto a alma dele", a mineira afirma. "Vai ser meu último Drosophyla. Se ele vai durar cinco anos ou cinquenta, só Deus sabe."

Informe-se sobre o local

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