Relacionamento de vampiros marca romance de Jim Jarmusch

Adam (Tom Hiddleston), um músico ermitão que vive em Detroit (EUA), e Eva (Tilda Swinton), uma loira esguia que anda pelas ruas de Tânger (Marrocos) com o rosto coberto, compõem o casal que dá título ao longa "Amantes Eternos".

O universo que constitui a produção —espaços sombrios e personagens solitários que são norteados pela música e pela literatura—, são típicos de Jim Jarmusch, diretor do filme, também responsável por longas como "Sobre Café e Cigarros" (2003) e "Flores Partidas" (2005).

Adam e Eva, que possuem desprendimento suficiente para morar em países diferentes, são vampiros e amantes há séculos —casaram-se, no mínimo, três vezes. Quando Adam atinge o limite de sua depressão, Eva empacota seus livros e parte para os EUA.


A tranquilidade do casal é perturbada pela chegada da irmã mais nova de Eva, Ava (Mia Wasikowska), cujo narcisismo provoca complicados problemas.

O tom dramático que permeia outros filmes que retratam vampiros, como os da série "Crepúsculo", não está presente em "Amantes Eternos". A condição vampiresca dos personagens serve apenas para mostrar
como a imortalidade rende ao casal uma personalidade serena. Sem a perspectiva da morte, eles possuem outra percepção da arte e da natureza.

Informe-se sobre o filme

ASSISTA AO TRAILER DE "AMANTES ETERNOS":


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