Indicado a cinco Oscar, 'A Grande Aposta' mostra raiz de crise econômica

Há cerca de oito anos, a Grande Recessão tomou os EUA de assalto. O que parecia ser uma bomba que explodira em segundos era, na verdade, uma lesma que há muito se arrastava para chegar ao seu destino. Apesar dos efeitos globais, a crise econômica de 2008 não é um assunto de fácil compreensão. E, pelo que vemos em "A Grande Aposta", mais árduo ainda de explicar.

Cortes rápidos, inserções cômicas de imagens —como um cachorro nadando em uma piscina quando a palavra "estúpido" é pronunciada— e personagens conversando com a quarta parede para dar tutoriais sobre economia são alguns dos recursos utilizados para dar leveza e didatismo a um tema que não é unânime.


É assim que o diretor Adam McKay ("O Âncora - A Lenda de Ron Burgundy") transformou a história do colapso econômico baseada em fatos relatados pelo livro "A Jogada do Século: The Big Short", de Michael Lewis, em uma comédia.

A raiz da crise é exposta por meio dos "esquisitões" que previram o que estava por vir. O primeiro foi Michael Burry (Bale), que, ao apostar contra a economia americana, gerou um murmurinho zombeteiro e suas conjecturas só foram acreditadas pelo negociante de um banco (Gosling), por uma dupla de deslumbrados de Wall Street e um grupo liderado pelo cético Mark Baum (Carell). À medida em que o arriscado negócio se mostra um acerto, o filme agrega o tom sério que o colapso merece.

A produção foi indicada ao Oscar de melhor filme, ator coadjuvante, direção, edição e roteiro adaptado.

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