Filme francês 'A Viagem de Meu Pai' aborda a velhice com bom humor

Abordar a velhice em seus diversos aspectos desde os efeitos no corpo do idoso até o impacto na vida dos familiares não é novidade. Muitos filmes já o fizeram, como o francês "Amor" (2012).

"A Viagem de Meu Pai", estreia desta semana, repete o tema, mas usa leveza e humor misturados ao drama.

Dirigida por Philippe Le Guay (Pedalando com Molière), a trama retrata Claude (Jean Rochefort), um idoso de 80 anos que mora sozinho, mas tem a supervisão de uma enfermeira durante o dia.

Embora passe por momentos de confusão, ele se diverte pregando peças na cuidadora, como fingir uma queda para que ela se sinta culpada por ter chegado atrasada no emprego.

A dificuldade da convivência de Claude com as funcionárias incomoda a filha, Carole (Sandrine Kiberlain), que tenta conciliar o cuidado com o pai, os relacionamentos com o namorado e com o filho e o trabalho na fábrica de papel da família.

O protagonista, contudo, não reconhece a dedicação de Carole. Ele vive falando de Alice, sua outra filha, que mora na Flórida, nos Estados Unidos. Em um ímpeto, decide viajar para visitá-la.

O filme intercala cenas de Claude no avião e momentos de seu cotidiano na França. O cuidado com a trama é evidente: ao longo da obra, o personagem torna-se gradualmente mais confuso e mais dependente.

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