O argentino "No Fim do Túnel", de Rodrigo Grande, bebe da mesma fonte de Roberto Arlt, Bioy Casares e outros clássicos da literatura policial do país vizinho.
Leonardo Sbaraglia ("Relatos Selvagens") faz um sujeito paralítico decidido a desbaratar o plano de criminosos que cavam um túnel sob a casa onde mora para escoarem o produto de um roubo a banco.
O filme ecoa o universo de gângsteres violentos de outro elogiado thriller recente, "O Clã" (2015), de Pablo Trapero. Mas o que esse último tem do ritmo acelerado de Scorsese, "No Fim do Túnel" tem do clima voyeur de Brian De Palma.
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