"Direito de Amar" reproduz nas telas a estética de Tom Ford

Crédito: Divulgação

Rebatizado no Brasil com o duvidoso título "Direito de Amar" ("A Single Man", EUA, 2009), o filme que marca a estreia de Tom Ford na direção cinematográfica é uma festa para o olhar --como não poderia deixar de ser, já que Ford é conhecido como um dos maiores estilistas do mundo.

Todos os detalhes, desde um mero item de cenário até o mais fugaz figurante, trazem a marca estética presente no trabalho paralelo do diretor. Não à toa, muitos dos atores escalados são modelos (como a brasileira Aline Weber).

Retratando um único dia de 1962, "Direito de Amar" conta a história do professor universitário George Falconer (Colin Firth), que enfrenta uma depressão após perder seu amante (Matthew Goode). Como as convenções da época impunham --e, por que não, ainda as convenções atuais--, Falconer tenta manter as aparências, mas sente que chegou ao limite de sua vida.

Crédito: Divulgação

Baseado no romance de Christopher Isherwood, o longa-metragem conta também com Julianne Moore no elenco, indicada ao Globo de Ouro 2010 por essa atuação, ao lado de Colin Firth. Ele, por sua vez, concorre ao Oscar de melhor ator, no domingo (7), e faturou o prêmio no Festival de Veneza, em 2009.

Lembrado também pelo Spirit (o "Oscar" dos filmes independentes) e pela Associação de Críticos de Cinema no Critics' Choice Movie Awards, "Direito de Amar" figurou ainda entre os indicados para o prêmio anual da organização Difamação Contra a Aliança Lésbica & Gay. Os vencedores serão revelados em três cerimônias, a partir de 13 de março, em Nova York.

Informe-se sobre o evento

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas

Ver mais