Canto, dança e percussão dão ritmo a musical infantil

O musical "Fedegunda", com libreto e direção de Karen Acioly, é baseado em partitura de Camille Rocailleux. Mostra a trajetória da garota que procura entender o que sente. O espetáculo está em cartaz no Teatro Vivo (zona sul de São Paulo), aos sábados e domingos, às 16h.

Crédito: Marcelo Justo/Folhapress No espetáculo de Karen Acioly, Fedegunda é uma garota que vive muitas descobertas

O enredo segue o caminho que a personagem realiza para chegar à descoberta, ultrapassando dúvidas e receios. A busca é representada pela metáfora de um coração perdido. Entre sonhando e acordada, Fedegunda (Tatih Köhler) pergunta aos amigos onde encontrar seu coração.

Mar, Tempo e Vento apontam a direção de acordo com sua própria natureza, e Fedegunda consegue reunir partes do músculo vermelho, simbolizado na cor de seu figurino.

Eis que chega o Desejo (Cayo Caesar). Tudo vai bem só durante um tempo com o par de namorados. É de cortar o coração quando a menina recebe dele a notícia de que a paixão acabou.

Desejo entoa um canto falado: "Falta algo, fiquei sem.../ Não consigo explicar.../ As coisas estão mudando do lugar".

Corajosa, a personagem segue adiante, no ritmo ao mesmo tempo suave e ágil do musical, que narra a história com canto, dança e percussão, com instrumentos executados ao vivo e nas vozes dos atores.

Avaliação: ótimo.
Indicação do "Guia": a partir de 6 anos.

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