Versão moderninha de "A Bela Adormecida" está em cartaz no Teatro Folha

O espetáculo "A Bela Adormecida", dirigido por Paulo Henrique Jordão, é uma versão mais moderninha do conto de fadas da princesa que cai no sono por cem anos.

A peça está em cartaz no Teatro Folha (centro de São Paulo), com sessões aos sábados e domingos, às 16h, até 26 de maio.

Com ritmo frenético, a montagem tem resquícios da linguagem televisiva. Na adaptação de Fábio Brandi Torres, Aurora não é uma princesinha sonhadora e indefesa à espera do príncipe. Interpretada por Michelle Zampieri, ela segue a linha da nova safra de heroínas batalhadoras e independentes como Tiana ("A Princesa e o Sapo") e Merida ("Valente").

Crédito: Alexandre Coronato/Divulgação Atores em cena da peça infantil "A Bela Adormecida", na qual o príncipe usa rimas para lutar contra a vilã

Entre uma e outra canção manjada da Disney, a adaptação acrescenta elementos interessantes. O tal príncipe encantado (Ian Soffredini) não descende de guerreiros, mas de uma linhagem de trovadores e poetas.

Apesar de empobrecidas, são as rimas as armas do príncipe contra a vilã, interpretada pela convincente Marta Caetano. O texto rimado, cacoete de muitas montagens infantis, é coerente neste caso.

Os diálogos são ágeis e bem-humorados. Mas soam como gritaria em diversos momentos devido ao desregulado som dos microfones do elenco.

Avaliação: regular.
Indicação do "Guia": a partir de 4 anos.

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