Peça traz brincadeiras usando a sujeira como tema

Em "Cocô de Passarinho", da companhia Noz de Teatro, Dança e Animação, os passarinhos atrapalham uma pacata comunidade interiorana porque fazem cocô na cabeça deles e interrompem suas conversas.

Crédito: Rodrigo Hypólitho/Divulgação O colorido espetáculo tem bonecos gigantes em um cenário no estilo dos quadrinhos
O colorido espetáculo tem bonecos gigantes em um cenário no estilo dos quadrinhos

A vida na vila dá uma reviravolta depois que os vizinhos conhecem um vendedor ambulante de flores. Nesse ponto o enredo ganha ritmo e fica engraçado.

A dramaturgia (inspirado em livro homônimo de Eva Furnari) e a direção (de Anie Welter) acertam na brincadeira com a escatologia, o que chama a atenção das crianças, ao incluí-la como parte da peripécia a ser ultrapassada pelos personagens. Ao contrário da maioria das peças que fazem metáforas sobre pum, por exemplo, fora da trama, apenas para provocar risos.

Os atores são metade gente, metade bonecos coloridos que eles vestem parcialmente e movimentam com charme. Também manipulam objetos, como os passarinhos.

A plasticidade da coreografia, dos cenários e do figurinos, no estilo de cartum, aproxima a comédia da narrativa fantástica, como na cena em que nascem plantas nos chapéus ou cabelos dos personagens.

Avaliação: bom.
Indicação do "Guia": a partir de 4 anos.

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