Pinacoteca inaugura mostra com séries famosas da artista Mira Schendel

Depois de ser destaque na Tate Modern, em Londres, e no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, em Portugal,chega à Pinacoteca do Estado a exposição sobre Mira Schendel (1919-1988).

A artista suíça radicada no Brasil Mserá revista em cerca de 300 trabalhos. Realizados entre 1957 e 1987, os itens são divididos em dois andares do museu e incluem obras nunca antes expostas no país.


Os ingressos, que permitem entrada também na vizinha Estação Pinacoteca, custam R$ 6 e são grátis aos sábados, às quintas após as 17h e todos os dias para maiores de 60 anos e menores de 10 anos.

Com curadoria de Tanya Barson, da Tate Modern, e Taisa Palhares, da Pinacoteca, a mostra se desdobra cronologicamente.

O objetivo é contextualizar a relevância de Mira, tida como um dos maiores expoentes da arte contemporânea no país e creditada como responsável, ao lado de contemporâneos como Lygia Clark e Helio Oiticica, por traduzir para o cenário brasileiro a linguagem do modernismo europeu.

Além das obras expostas nas exposições anteriores, na Europa, no Brasil serão incluídos mais trabalhos das séries "Bordados" e "Naturezas-Mortas", da década de 1960, além do conjunto "Mandalas", dos anos 1970, e da coleção "Papéis Japoneses", dos anos 1980.

Alguns itens advêm do acervo da artista no Museu de Arte Contemporânea da USP, composto por doação do crítico de arte Theon Spanudis, amigo de Schendel.

A Pinacoteca funciona de terça a domingo, das 10h às 17h30 (com permanência até as 18h), à exceção das quintas-feiras, quando o horário é ampliado até as 21h30 (com permanência até as 22h).

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