Cotidiano e improvisos de detentos do Carandiru são tema de exposição

Passar roupa, beber água filtrada ou simplesmente manter a sanidade podem ser tarefas duras quando se vive no cárcere.

Soluções encontradas por detentos do Carandiru para essas e outras questões compõem a mostra "Sobrevivências / Uma exposição Sobre Vivências: Carandiru", em cartaz no Museu da Casa Brasileira (zona oeste de São Paulo).


O evento integra a sexta edição da série Casas do Brasil, dedicada a formar um inventário sobre a diversidade da habitação no país.

A curadora Maureen Bisilliat apresenta um recorte de obras em fotografia e vídeo.

Os trabalhos são frutos de uma pesquisa dela e de Sophia Bisilliat, André Caramante e João Wainer, realizada durante os últimos anos de funcionamento do presídio do Carandiru, em 2001 e 2002.

Além de soluções encontradas pelos presos para superar obstáculos e condições adversas, a seleção mira o cotidiano dessas pessoas.

São registros de celas, corredores, enfermarias e outros ambientes da antiga prisão, que hoje dá lugar a um parque na zona norte da cidade.

A exposição fica em cartaz até 15 de março. O local funciona de terça a domingo, das 10h às 18h —às quartas, quinzenalmente, abre até as 22h.

Os ingressos custam R$ 4, menos às quartas, quinzenalmente, a partir das 18h, e aos sábados, domingos e feriados.

Informe-se sobre o evento

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas

Ver mais