Exposição aborda a influência de Alexander Calder no Brasil

A partir desta quinta (1º/9), o movimento e as cores de Alexander Calder (1898-1976) podem ser vistos na mostra "Calder e a Arte Brasileira", que ocupa os três andares do Itaú Cultural, instalado na avenida Paulista.

"A influência de Calder na arte brasileira ainda é pouco estudada", afirma o curador Luiz Camillo Osorio em seu texto de apresentação. "Discutiu-se muito sua relação com o Brasil, mas pouco sua reverberação na criação artística propriamente dita", completa.

A mostra busca evidenciar a importância do artista norte-americano, pioneiro na criação de movimento em esculturas, para o trabalho de brasileiros como Abraham Palatnik, que nos anos 1940 e 50 também seguiu pelo caminho da arte cinética.

Além dessa relação entre Calder e o Brasil, a exposição --realizada em parceria com a Expomus e a Calder Foundation, de Nova York, liderada por Alexander S. C. Rower, neto do artista-- resgata os principais trabalhos de sua trajetória.

São exibidas 60 obras: 32 de Calder (entre móbiles, guaches, maquetes, desenhos e óleos sobre tela) e 28 criadas por 14 artistas brasileiros que foram, direta ou indiretamente, marcados por ele, como Lygia Clark, Willys de Castro e Waltercio Caldas.

A mostra é gratuita e segue até 23/10.

Itaú Cultural - Av. Paulista, 149, 1º e 2º subsolo, Bela Vista, região central, tel. 2168-1777. Ter. a sex.: 9h às 20h. Sáb. e dom.: 11h às 20h. Abertura: 1º/9. Até 23/10. Livre. Valet a partir de R$ 10 (r. Leôncio de Carvalho, 108). GRÁTIS

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