Em última mostra do ano dedicada à sexualidade, Masp inaugura exposição de Tunga 



Para encerrar a sequência de mostras sobre sexualidade que marcou 2017 e apresentou exposições de artistas como Tracey Moffatt, Miguel Rio Branco e Toulouse-Lautrec, além da coletiva Histórias da Sexualidade, em cartaz até fevereiro, o Masp abre espaço nesta sexta (15) para a obra do pernambucano Tunga (1952-2016).

As cerca de 80 obras em exibição entre desenhos, esculturas e vídeos, produzidas pelo artista desde os anos 1970, evidenciam a maneira como retratou o erotismo e a sexualidade ao longo de sua carreira.

Organizada de forma não cronológica no espaço do 2º subsolo do museu, a mostra Tunga: O Corpo em Obras traz tanto trabalhos emblemáticos do primeiro brasileiro a ter seu trabalho exposto no Museu do Louvre, em Paris, como Vê-nus (1976) escultura composta por borracha e correntes de ferro, quanto obras menos conhecidas, como alguns desenhos (foto) que faziam parte de seu acervo e nunca foram expostos.

No recorte curatorial de Isabella Rjeille e Tomás Toledo, a sexualidade é compreendida como algo capaz de criar vínculos entre os seres em geral. Essa característica fica mais evidente em obras como a ilustração A Cada Doze Dias uma Carta (2005), em que os corpos entrelaçados se misturam e se transformam ao entrarem em contato uns com os outros.

Av. Paulista, 1.578, Bela Vista, região central, tel. 3149-5959. Ter., qua. e sex. a dom.: 10h às 18h. Qui.: 10h às 20h. Até 11/3. Livre. Estac. a partir de R$ 14 (al. Casa Branca, 41). GRÁTIS

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