'Não precisamos trazer gringos para lotar a pista', diz o DJ brasileiro Alok

Alok Petrillo, 24, é brasiliense e foi eleito em 2014 o melhor DJ do Brasil pela "House Mag". O brasileiro é um dos headliners do Tomorrowland Brasil, que realiza segunda edição no parque Maeda, em Itu, de quinta (21) a sábado (23).

Confira, abaixo, a entrevista com o DJ:


"Guia" - Onde dá mais frio na barriga tocar, no Brasil ou nos festivais que você participa lá fora?
Alok Petrillo - Só de estar no Tomorrowland dá um frio na barriga enorme! Mas no exterior eu ainda sinto mais nervosismo, porque é um território não tão conhecido. Tenho que ser mais flexível na forma de interagir com o público.

Acha que o Brasil já encontrou seu espaço na cena eletrônica mundial?
Vejo que o mercado nacional é autossustentável, não precisa mais trazer gringos para encher os locais de público. O brasileiro criou sua identidade com o som, o "brazilian bass". Neste momento, o EDM está saturado lá fora e as pessoas querem um estilo novo. Nesse ponto, estamos entrando com força.

O que o público pode esperar da sua apresentação no Tomorrowland?
Do ano passado para cá, eu aprendi muito, amadureci. Estou mais firme e confiante de impor meu som —tive um feedback bem positivo no Lollapalooza e isso ajudou. Acho que o pessoal pode esperar um setlist bem autoral, e também algumas músicas que eu estou preparando para lançar lá.

Que dicas você dá para quem vai ao festival pela primeira vez?
O Tomorrowland não é um apenas festival de música, ele agrega vários valores. Você vai em busca de uma experiência. As pessoas têm que ir de mente aberta, não ficar só no mainstage, conhecer outras temáticas. É importante reparar na cenografia, explorar o espaço. São muitas ações que rolam por lá.

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