Museus de justiça, oceanográfico e da medicina valem para estudiosos do tema

São Paulo possui uma rota museológica grande. De acordo com o Cadastro Nacional de Museus do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), há mais de cem acervos espalhados pela cidade. Confira três opções para quem se interessa pelos temas:


Museu Oceanográfico
Visitantes conhecem o esqueleto de uma baleia e assistem a vídeos projetados

O museu não é muito grande, mas reúne itens importantes para quem se interessa por oceanografia (ou quer aprender sobre o assunto). Há, por exemplo, dois esqueletos preservados: o de um golfinho e o de uma baleia. Na entrada, um batiscafo (veículo submersível) construído em 1979 está em exposição. Na sala Ciência na Esfera, um globo recebe projeções de vídeos que falam sobre mudanças climáticas, tempestades atmosféricas e outros fenômenos naturais. Completam o acervo alguns aquários marinhos. Mas não espere muito: são apenas algumas espécies, como moreias e baiacus, nadando nos vidros.
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Museu do Tribunal de Justiça
Acervo reúne objetos da Revolução de 1932 e móveis que reproduzem um júri popular

Criado em 1995 e localizado no Palacete Conde de Sarzedas desde 2007, o museu apresenta a história do Poder Judiciário paulista por meio de objetos usados por funcionários -como carimbos, datadores, numeradores e mata-borrões, entre outros. Pinturas, trajes e documentos históricos, como o recurso criminal de nº 1, datado de 1874, e ofícios do século 19, também estão na coleção. Enquanto móveis recriam, em uma das salas, um tribunal de júri popular, em outra a Revolução Constitucionalista de 1932 é a protagonista. O movimento é apresentado por meio de objetos originais -estão expostos capacetes, cantis e munições usadas pelos guerrilheiros. A instituição ainda abriga itens relacionados à escravidão, como candeeiros, lampiões e chaleiras. O acervo é rico, mas se torna mais interessante para quem tem alguma afinidade com o tema.
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Museu da História da Medicina
Sintomas de doenças são representados em mãos, pernas e cabeças de cera

Criado pelo doutor Jorge Michalany (1916-2012), abarca sua coleção de peças relacionadas à medicina e também alguns pertences de seu pai, Nagib Michalany. Entre eles, um navio esculpido dentro de uma garrafa, feito pelo detento Giuseppe Pistone, autor do Crime da Mala (leia na pág. 10). Há livros raros do século 20, painéis, ilustrações e caricaturas. Destacam-se peças de cera em tamanho real, como mãos, pernas e cabeças, em que estão representados sintomas de doenças como leishmaniose e hanseníase. O prédio hospeda ainda uma pinacoteca com obras de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Portinari.
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