Graça Di Napolli peca por excesso de cobertura em pizzas

Muito falada em seu apenas um ano de vida, a pizzaria Graça di Napolli, em Santana, fica fora dos bairros mais "italianos" da cidade, e também dos mais gastronômicos -todos bons motivos para gerar curiosidade ao seu redor.

Como pizzaria de bairro, ela ostenta um nome com erros de grafia (propositais, dizem eles), cardápio extenso e vantagens como estacionamento barato (para São Paulo).

Crédito: Tadeu Brunelli/Divulgação Prosciutto Tedesco, com presunto alemão, geleia de vinho Malbec e um toque de parmesão
Prosciutto Tedesco, com presunto alemão, geleia de vinho Malbec e um toque de parmesão

Mas tem também cuidados gastronômicos que a diferenciam, como a oferta de azeites de várias origens, carta de cervejas artesanais e um premiado pizzaiolo, Sudário Silva.

Tais toques cosmopolitas, porém, não escondem limitações. A massa, mais firme do que macia (que seria o padrão), é muitas vezes soterrada pelo excesso de cobertura, com ingredientes nem sempre harmônicos.

Um clássico, como a marguerita, recebe a intrusão de azeitonas e tomatinhos sweet grape. (Na versão "verace", consagrada pelos pizzaiolos napolitanos, a intrusão é do orégano).

Entre as invenções, a pizza que leva o nome da casa é só exageros -mistura cream cheese com gruyère e adiciona baby alcachofra (e pasta de alcachofra), azeitonas pretas, tomate sweet grape, parmesão.

Tem também receitas mais contidas e comuns, além do ambiente animado: confortável para quem está no bairro, não mais do que isso.

Avaliação: regular

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