A big band Bixiga 70 lança seu mais recente trabalho, “The Copan Connection”, em dois shows no Sesc Vila Mariana, neste sábado (18) e no domingo (19).
“Neste disco nós aprofundamos nossa ligação com a música jamaicana, e, mais especialmente, com o dub”, diz Cris Scabello, guitarrista do conjunto, ao “Guia”.
Resultado de experimentações feitas durante a mixagem do álbum anterior, o álbum traz novas versões das faixas de “III” (2015).
O grupo se prepara para uma turnê internacional, que inclui participação no festival Glastonbury.
Sesc Vila Mariana - teatro - r. Pelotas, 141, Vila Mariana, região sul, tel. 5080-3000. 620 lugares. Sáb. (18): 21h e dom. (19): 18h. 90 min. 12 anos. Ingr.: R$ 9 a R$ 30. Estac. (R$ 4,50 e R$ 10 a 1ª h). Ingr. p/ sescsp.org.br.
Veja entrevista com o músico.
Como você definiria a sonoridade do conjunto?
O Bixiga 70 é muito ligado a música tradicional afro-brasileira, com os tambores, junto com as influências do funk e do soul. Nesse disco a gente explorou e aprofundou mais ainda a ligação que a gente tem com a música jamaicana, e, mais especificamente, com o dub.
Como foi o processo de criação do disco?
Esse processo foi bem diferente dos outros. Todas as composições são assinadas coletivamente, algo que não aconteceu no outros álbuns. Depois de ter gravado tudo a gente foi pro estúdio do Victor [Rice], que é no Copan, e lá foram feitas as mixagens. Ele fazia a magia que ele faz, dava play na música e ia mexendo na mesa de som. Ele fazia cinco versões diferentes para cada faixa praticamente.
Quais as expectativas para a turnê interncional? E a participação no Glastonbury?
A gente está muito feliz. É um sonho de cada músico de cada banda poder levar o seu som pro maior número de lugares e de pessoas. E o fato da gente conseguir levar a nossa música, autoral e instrumental, que não é uma música que vende, é motivo de muita alegria. Na gringa o nosso trabalho está sendo divulgado de uma maneira bem interessante, diferente do que tem sido feito aqui no Brasil, o disco foi pouco citado em matérias, por exemplo. Essa turnê vai ser bem pegada, praticamente dia sim, dia não, nós vamos tocar.
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