Ellen Oléria faz dois shows no Sesc Vila Mariana; leia bate-papo com a cantora

Vencedora da 1ª temporada do reality show musical The Voice Brasil (Globo), a cantora Ellen Oléria, 33, lança Afrofuturista, seu terceiro disco solo, em dois shows no Sesc Vila Mariana --neste sábado (20) e no domingo (21).

A cantora interpreta músicas de "Afrofuturista", seu terceiro disco
A cantora interpreta músicas de "Afrofuturista", seu terceiro disco - Divulgação

"A gente buscou uma sonoridade ancestral e contemporânea ao mesmo tempo. Sonoridade mais crua com elementos mais tecnológicos, mais eletro eletrônicos. O uso de sintetizadores aliados aos tambores", diz a cantora ao "Guia".

Há um ano em São Paulo, a brasiliense diz que o ambiente da capital paulista influenciou em sua sonoridade. "As coisas que a gente faz marcam o nosso corpo e o que a gente vê e escuta, o nosso imaginário", comenta. "A convocação dessa urbanidade toda que SP traz também acaba chegando de alguma maneira no disco".

Sesc Vila Mariana - r. Pelotas, 141, Vila Mariana, região sul, tel. 5080-3000. Sáb. (20): 21h e dom. (21): 18h. 90 min. 12 anos. Ingr.: R$ 7,50 a R$ 25. Ingr. p/ sescsp.org.br. 

Leia entrevista com a cantora.

Quais as suas influências no cenário musical?

Eu aprendi a ouvir de tudo, mas acho que mais especificamente pra esse disco eu bebi muito em Milton Nascimento, Nina Simone, Gilberto Gil e Carlinhos Brown, entre outros.

O que Afrofuturista se diferencia dos outros dois?

Nesse disco eu me senti muito bem assistida. Talvez poder aproveitar esse conforto para assinar pela primeira vez a produção musical do meu disco tenha sido o diferencial. Eu sempre curti estar presente em todas as etapas do disco que eu gravei, e neste álbum eu pude planejar tudo, escolher o time que ia estar comigo no estúdio, criar arranjos, interferir na parte visual. Me sinto bem realizada.

O que significa o nome do álbum?

Tem a questão dos ritmos e timbres, mas também na poesia. A gente traz elementos de dentro dessa rede afro-brasileira. É um disco afro-brasileiro.

Como a experiência no The Voice te ajudou na carreira?

Acho que participar do programa foi uma experiência bem legal no que diz respeito a formação de público. Essa super exposição traz os olhos e ouvidos pra minha produção.

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