Silva canta músicas de Marisa Monte em novo disco; leia bate-papo

O cantor, multi-instrumentista e produtor capixaba Silva faz o lançamento do álbum "Silva Canta Marisa", com versões "eletrônico-pop-minimalista" do artista para canções de Marisa Monte.

"Tudo começou porque fui convidado pelo canal Bis para participar do programa 'Versões'", conta Silva, 28 anos. "Eu pude escolher qualquer artista que já tivesse uma carreira sólida para reler, e escolhi a Marisa Monte", continua.

Silva canta Marisa
O cantor Silva lança disco "Silva Canta Marisa", com releituras de Marisa Monte - Miguel Vassy/Divulgação

Do programa, surgiu o convite para fazer um show, com a mesma temática, no Sesc Vila Mariana. Agora, neste sábado (17), o músico lança o trabalho com show no Sesc Pompeia. Os ingressos já estão esgotados.

No repertório aparecem as faixas "Ainda Lembro", "Infinito Particular" e uma inédita, gravada neste ano em parceria, "Noturna (Nada de Novo na Noite)", entre outras.

Sesc Pompeia - Comedoria - R. Clélia, 93, Água Branca, tel. 3871-7700. 800 pessoas. 21h30. 90 min. 18 anos. Ingressos esgotados. 


Leia bate-papo com o artista. 

Como surgiu a ideia do projeto?

Foi no programa Versões, do Canal Bis. Ele durava mais ou menos uma hora, então eu deveria escolher 14 canções. E de lá, as coisas foram tomando proporções que eu não esperava. O Sesc Vila Mariana me chamou pra transformar o programa em show.

E eu gostei tanto do resultado que queria que ele virasse algo a mais. Nisso, a Marisa ficou sabendo que fiz o programa e o show com versões pra músicas dela e me mandou um email. Nós acabamos nos aproximando, e quando eu fui ao Rio, a gente se conheceu. Foi um encontro, sabe? Muito mais do que um tributo.

Como foi o processo de fazer as versões para as músicas da Marisa Monte?

Eu acabei indo para um caminho bem diferente dos meus discos. Neles tem muito forte essa coisa da música eletrônica e das batidas. Neste projeto, eu quis ir por um caminho bem orgânico mesmo. Ele é minimalista porque eu fiz com poucos canais, e tem também o esquema de banda.

E logo no começo decidi não pegar nenhum arranjo original da Marisa. Não acho que seria legal só mudar a voz de mulher para homem. Eu quis mudar o instrumental mesmo, levar para canais diferentes. Foi uma diversão, uma delícia.

Como você escolheu o repertório?

Eu fui testando cada música na minha voz. Foi difícil escolher só 11 faixas para entrar no disco. Escolhi também canções que acabaram ficando com arranjos interessantes, diferentes dos originais.

Como foi gravar a faixa "Noturna (Nada de Novo na Noite)"?

Eu nunca tinha feito música com ninguém além do meu irmão, que é o meu parceiro. Então foi uma experiência muito nova pra mim, e logo de cara foi com a Marisa. Ela já é experiente com isso, e me deixou bem a vontade. Foi uma experiência muito boa.

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