Festival Sêla foca o protagonismo da mulher na cena musical

Lugar de mulher é no palco fazendo barulho. É a partir dessa premissa que nasceu o Sêla, coletivo formado por mulheres ligadas à cena musical que tem por objetivo aumentar a representatividade feminina no mercado por meio de shows e ações coletivas.

Em seu primeiro grande evento, o coletivo organiza o festival Sêla, que deu o pontapé inicial da programação com festas e shows nas últimas quarta (1º) e quinta (2), no espaço Breve e no bar O Lourdes.

Desta sexta (3) a domingo (5), o evento ocupa o CCSPcom dois shows por dia. Nomes como Tiê, As Bahias e a Cozinha Mineira, Tássia Reis, Sara Não Tem Nome, LaBaq, Marina Melo e Camila Garófalo, idealizadora do coletivo, estão no line-up.

Somam-se a Camila na criação deste movimento as publicitárias Laíza Negrão e Fernanda Malaco, as produtoras culturais Marina Coelho e Cris Rangel, a jornalista

Flora Miguel, a produtora musical Érica e a designer Fernanda Martinez.

De cunho feminista, o festival pretende dar atenção, também, às mulheres que não necessariamente estão à frente no palco, mas desempenham funções nos bastidores. "A mulher tem que ocupar todos os lugares, e não só esses que a sociedade diz que lhe cabe", diz a MC Luana Hansen.

Centro Cultural São Paulo - sala Adoniran Barbosa - R. Vergueiro, 1.000, Liberdade, tel. 3397-4002. Sex. (3) e sáb. (4) : a partir das 19h. Dom. (5): a partir das 18h. Livre. Ingresso: R$ 15. Ingr. p/ 4003-1212 ou ingressorapido.com.br. 

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