Um condomínio no Minhocão; três irmãs trancadas dentro de casa; um casal no Rio de Janeiro dos anos 1960, pós-ditadura —estes são enredos de algumas das oito peças cuja temporada se encerra nesta semana. Veja abaixo e programe-se para assisti-las até quinta:
Dias e Noites
Em breves narrativas, a peça, que se encerra na terça (26), trata da banalidade aparente do cotidiano. Entre as histórias, está a de um casal que mobiliza o passado para entender o presente e a de um catedrático que se apaixona por uma aluna.
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Cadafalso
Com humor negro, o melodrama mostra Marian, que, ao ingressar nos 27 anos (considerada a "idade maldita"), decide livrar-se do marido e faz um pacto com o demônio Hiago. Porém, ela descobre que ficou noiva do diabo quando selou o acordo. A peça tem narração de Mário Bortolotto e se encerra na quarta (27).
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Não Vejo Moscou da Janela do Meu Quarto
Na peça que se encerra na quarta (27), Marcha, Irina e Andrei são três irmãos que vivem trancafiados dentro de casa e sonham com o mundo exterior, brincando com cartões postais (de lugares que nunca viram) e imaginando como será o futuro. Baseada em textos de Anton Tchékhov e Julio Cortázar, a peça levanta questionamentos existenciais.
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A Receita
Um jovem médico muda-se para uma cidade do interior, onde se depara com a má condição dos hospitais públicos. Ele se dedica uma família de camponeses, cujo filho mais velho, Devair, corre o risco de ter o pé amputado. A peça se encerra na quarta (27).
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Condomínio Nova Era
O dramaturgo Victor Nóvoa morou durante oito meses em uma pensão ao lado do Minhocão, no centro. As histórias de vida que ouviu e a experiência que acumulou o inspiraram a escrever a peça, que mostra personagens como um síndico que se preocupa com a falta de água e um policial exonerado. A peça sai de cartaz depois de quinta (28).
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As Moças
A peça se encerra na quinta (28) e se passa no fim da década de 1960. Nela, uma jornalista experiente e uma moça que tenta a carreira de atriz dividem um apartamento no Rio de Janeiro e lidam com as consequências da repressão da ditadura e da revolução sexual.
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A Necessidade da Arte
Baseada no livro homônimo do filósofo austríaco Ernest Fischer, publicado em 1959, a peça acaba na quinta (28) e discute o desenvolvimento da arte e o seu relacionamento com a humanidade ao longo das décadas.
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Osmo
Baseado em conto de Hilda Hilst (1930-2004), mostra um assassino egocêntrico e hedonista que tenta relatar os fatos de sua história em um livro. Ela sai de cartaz na quinta (28).
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19h20
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