Que bom que eles voltaram. A lista abaixo traz sete espetáculos que retornam aos palcos da capital paulista e que valem a ida ao teatro. Tem opções para quem quem debater, pensar, cantar, se envolver, se encantar, questionar e surpreender. As entradas podem ser grátis (no caso de "O Homem de la Mancha" ) ou chegar a R$ 80 ("Ópera do Malandro").
"12 Homens e uma Sentença"
Para debater. O elenco muda, mas a peça continua instigante. Com Norival Rizzo e direção de Tolentino, narra o dilema de 12 jurados sobre o destino de um rapaz condenado à morte.
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"O Homem de la Mancha"
Para se encantar. Dirigido por Falabella, o musical mostra o autor Miguel de Cervantes (Cleto Baccic) e seu escudeiro Sancho (Jorge Maya) em um manicômio. Lá, eles dão vida a várias histórias inventadas. O cenário é bonito, e as canções emocionam.
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"As Lágrimas Quentes de Amor que Só Meu Secador Sabe Enxugar"
Para se envolver. O monólogo de Paula Cohen é intenso e colorido, com um quê de Almodóvar. Ela faz uma mulher arrasada com a separação, que grita, dança e chora. A direção é de Pedro Granato.
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"A Lista"
Para se surpreender. Clarice Niskier interpreta uma mulher que se mudou da cidade para o campo e que nutre um certo desprezo pela vizinha, sempre feliz. Até que as coisas mudam.
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"Myrna Sou Eu"
Para pensar. Nilton Bicudo volta a interpretar o pseudônimo feminino de Nelson Rodrigues —com direção de Elias Andreato. Em uma rádio, a personagem responde cartas sentimentais enviadas pelos ouvintes. É divertido e comovente.
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"Ópera do Malandro"
Para cantar. O musical de Chico Buarque, encenado pela Cia. da Revista, traz clássicos como "Folhetim" e "Geni e o Zepelim". E mostra Terezinha, filha de um poderoso, que quer casar com Max, um trambiqueiro (Flavio Tolezani. Na direção, Kleber Montanheiro, que também atua.
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"Reality (Final)"
Para questionar. Um canal de TV lança um reality show com pessoas que têm câncer: vence quem morre por último. Escrita por Michelle Ferreira, que também atua, a peça ironiza os limites morais de todos.
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07h00
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