Com Deborah Evelyn, nova peça expõe futuro terrível e sombrio nos EUA

Muita guerra, tensão, caos e destruição. É um futuro terrível e sombrio que o dramaturgo norte-americano Adam Rapp apresenta na peça "Hora Amarela", que estreou em 2012 em Nova York e chega, nesta sexta (20), ao Sesc Bom Retiro (centro de São Paulo).

Com direção de Monique Gardenberg, a história fala sobre uma mulher, interpretada por Deborah Evelyn, que vive há três meses escondida no porão de seu prédio para fugir do cenário desolador que está lá fora, causado por um confronto entre os Estados Unidos e uma potência desconhecida.

Crédito: Lenise Pinheiro/Folhapress As atrizes Deborah Evelyn (esq.) e Isabel Wilker em cena da montagem "Hora Amarela", dirigida por Monique Gardenberg
Deborah Evelyn (esq.) e Isabel Wilker na montagem "Hora Amarela", dirigida por Monique Gardenberg

Enquanto aguarda a situação se acalmar —e ainda com esperanças de rever seu marido desaparecido—, ela é surpreendida com a chegada de algumas pessoas ao local.

Entre elas está uma viciada em drogas à procura de abrigo (Isabel Wilker), um professor que traz notícias vindas do mundo externo (Michel Bercovitch) e um fugitivo sírio que não fala outra língua e não consegue se comunicar (Daniel Infantini). O elenco se completa com Darlan Cunha e Daniele do Rosario.

Neste ambiente angustiante e claustrofóbico no qual eles permanecem, os personagens se fecham e lutam pela sobrevivência. Um destaque é a trilha sonora, criada pelo músico paulista Lourenço Rebetez, que enfatiza o clima tenso que a peça pede.

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