Com fachada discreta, Kotchi tem carta de drinques autorais e menu com sabores asiáticos

Endereço discreto no Jardins tem nomes experientes na mixologia e na cozinha

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São Paulo

Em meio a inúmeros bares e restaurantes na rua Padre João Manuel, nos Jardins, em São Paulo, o bar Kotchi chama a atenção. Ao contrário de seus pares, não há nenhum logo ou nome aparente, as pessoas não podem ser vistas pelos passantes. Tudo faz com que ele passe quase despercebido tendo só uma hostess e um segurança diante de uma parede preta.

A casa aberta no fim do ano passado quer manter a discrição. Clientes podem esperar algum tempo para, enfim, provar a carta de drinques da mixologista argentina Inés de Los Santos e os pratos do chef nipo-americano Makoto Okuwa.

Bar de drinques e discos do Bar Kotchi - Divulgação

Los Santos tem experiência. É o nome por trás do Conchinchina Bar, em Buenos Aires, que, pelo terceiro ano consecutivo, esteve na lista dos 50 Melhores Bares do Mundo, ocupando a 22ª posição no ranking do ano passado, e tenta levar essa mesma excelência ao novo Kotchi.

No bar paulistano, é possível provar uma carta de coquetéis com influência asiática como o Ash (R$ 48), um dos melhores da casa. Com shochu, gim, vermute de gergelim e um picles de broto de bambu, o drinque sai de uma garrafa direto para a taça do cliente.

Mixologista argentina Inés de Los Santos e o chef nipo-americano Makoto Okuwa, do Bar Kotchi - Divulgação

Numa onda de releituras, Los Santos elaborou o martim de tomate caju (R$ 48), com gim, água de tomate com caju e vermute seco, e o diniz negroni (R$ 58), que leva gim, shochu, Campari trufado e Lillet.

Los Santos, que foi responsável pela elaboração dos drinques, deixou o dia a dia do Kotchi nas mãos de um time de bartenders, entre eles Leandro Pontedasso, profissional com sete anos de experiência em bares de São Paulo.

"Se um cliente diz que não gostou, a gente joga o drinque fora e oferece fazer outro", diz Pontedasso, segundos antes de avisar que consegue também fazer qualquer um dos coquetéis tradicionais. Vale pedir o dry martíni da casa (R$ 55).

Mochi Potato, massa de batata temperada e frita em forma de círculos do Bar Kotchi - Divulgação

Esse clássico, inclusive, é o par perfeito para o trio fish crudo (R$ 97), prato elaborado pelo chef Makoto Okuwa. São finos pedaços de atum, peixe yellowtail japonês e salmão, temperados com broto de coentro, gengibre, shoyo e yuzukosho. Se houver algum exagero nos coquetéis, a mochi potato (R$ 47), uma massa de batata temperada e frita em forma de círculos, é uma boa pedida. É cortada pelo garçom diante dos cliente e vem com um creme de salsa trufada e gorgonzola.

A casa ainda firmou uma parceria com o gim Roku e o uísque Hibiki para oferecer um jantar em cinco tempos acompanhado de cinco coquetéis assinados por Alex Mesquita. O serviço com os drinques à base de gim custa R$ 400 e os à base de uísque, R$ 600.

Bar Kotchi

Avaliação:
  • Quando: Ter. a qua., das 18h30min à 00; Qui. das 18h30min à 01h; Sex. a Sab. das 18h30min às 02h; Dom. das 18h às 23h
  • Onde: R. Padre João Manuel, 1231 - Jardins, região oeste
  • Instagram: @kotchibar