Crítica: musical 'Os Recicláveis' mescla dança, música e sustentabilidade

Composições dos Beatles, Rita Lee, Zeca Baleiro, Roberto Carlos, Skank e James Brown, entre outros nomes, imprimem diferentes climas e ambientes —multiplicados pela iluminação— no musical juvenil "Os Recicláveis", com texto de Toni Brandão.

O enredo mostra o amor entre um garoto ambientalista e uma menina que só pensa em consumir. Há subtramas que também falam de amor e da amizade entre oito amigos de uma escola de ensino médio.


A direção (Flávia Garrafa) acerta na construção do espetáculo, que justapõe cenas que expõem o relacionamento entre os personagens. Em ritmo veloz e entrecortado, os acontecimentos se alternam com as cenas musicais.

Os diálogos revelam conflitos entre o grupo, como disputa por liderança. Graças ao protagonista, os estudantes passam a realizar programas de sustentabilidade e de combate ao desperdício e ao aquecimento global.

Os números de dança são pontos fortes do musical. O elenco canta bem, anda de skate e ensaia os shows de suas bandas. É uma pena que os atores cantem sobre uma trilha gravada, ainda que inteligente (a direção musical é de Dimi Kireeff).

Avaliação: bom
Indicação do "Guia": 13 anos

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