O excesso de policiamento e a revista do público foram criticadas pelos rappers que se apresentaram hoje no palco do Baile Chique, um dos locais de apresentação da programação da Virada Cultural, localizado no parque D. Pedro, na região central de São Paulo.
Além da Polícia Militar (PM), o local contava ainda com seguranças particulares. No show do Rappin Hood e Sinfonieta, o rapper, entre uma canção e outra, aproveitou para criticar organização do evento. "Os caras dão geral na gente. Mas não é nada não. Rap não é arruaça, é o som que prega a verdade", disse Rappin.
No final da apresentação, ele voltou a reforçar as críticas ao policiamento e à Prefeitura de São Paulo. "Eles têm medo de negão, da revolução. Eles querem zoar a gente, mas na época da eleição vão pedir o nosso voto."
Thayde endossou as críticas ao esquema de segurança. "A localização do palco é uma forma de demonstrar o preconceito. Mas nós também temos que assumir que no ano passado a violência prejudicou a apresentação. O problema é que eles [a PM e a Prefeitura] já esperam coisa errada da gente. Espero que até o final do evento não ocorra nada de errado."
PM
O aspirante-oficial da PM Emanuel Ramon Tavares Nunes --que cuidava da segurança--, afirmou que as medidas adotadas--como a revista-- foram tomadas porque o local era fechado.
"Nós estamos em um local mais afastado. Por isso não podemos depender de efetivo menor. Como o espaço é fechado, aplicamos a revista."
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