Curta shows coladinho ao artista em 16 casas escolhidas pelo Guia

O Guia selecionou 16 casas para quem gosta de ver um show bem próximo ao artista e não quer perder nenhum detalhe da performance dos músicos.

Crédito: Paulo Pampolin/Hype/Folhapress

Na contramão de casas que vendem ingressos mais caros conforme a proximidade do palco ou em mesas e lugares marcados, o Guia lista locais onde é possível assistir a shows coladinho no artista, sem precisar pagar a mais por isso.

Palcos pequenos e próximos do público garantem uma interação maior com os músicos e clima intimista, em lugares onde é comum eles transitarem entre as pessoas antes e depois dos shows, pois, aqui, a festa continua após as performances.

NOVIDADES

Comitê
Onde começa o espaço do palco e o da plateia? Aqui é difícil distinguir. Inaugurada há um mês, a casa de shows "caçula" do Studio SP deixa o público ainda mais próximo dos músicos, que costumam "invadir" o espaço da pista. Atualmente, a programação privilegia músicos brasileiros mais conhecidos. Discotecagens são um convite para prolongar a balada por ali, além das comidinhas e porções.
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JAZZ e INSTRUMENTAL

Bar B
Quando os instrumentos começam a reverberar as primeiras notas, é hora de interromper a conversa por conta do som alto. Nesse bar, a maior parte das mesas fica junto ao palco, num ambiente de luz tão baixa quanto a rua erma da casa, no centro. O público, na maioria jovens estudantes de arquitetura da vizinhança, "viaja" ouvindo o som experimentalista, acomodados nas mesas, de pé ou encostados no balcão.
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Jazz nos Fundos
Com jeitão de improvisado, o clube está praticamente oculto dentro de uma garagem. Fãs de jazz de idades diversas se reúnem para reverenciar os músicos que se apresentam de quinta a domingo. Sortudos são os que conseguem lugar nas cadeirinhas parecidas com as de auditório, em frente ao palco --os demais se aglomeram em pé, ao lado. O grupo Filó Machado embala o público todas as sextas-feiras de julho.

Jazz nos Fundos - r. João Moura, 1.076, Pinheiros, zona oeste, São Paulo, SP. S/tel. Não recomendado para menores de 18 anos. Qui., sex. e Sáb.: 20h à 2h. Couv. art.: R$ 19.

Syndikat
Seu maior trunfo está guardado no subsolo: o poderoso palquinho. Acolhedor, o espaço se torna um deleite aos apreciadores do estilo musical, que podem bebericar prostrados nos pufes e mesinhas, enquanto curtem grupos.
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Teta Jazz Bar
O bar é um dos points preferidos para quem deseja uma happy hour animada ao som de ritmos como jazz e MPB. Simples, o ambiente tem aura intimista e recebe uma galera na faixa dos 30, além de casais que gostam de namorar curtindo um som ao pé do ouvido. As comidas e os drinques merecem elogios.
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MÚSICA BRASILEIRA

Crédito: Newton Santos/Hype/Folhapress

Centro Cultural Rio Verde
Imagine um coreto de praça rodeado por muito verde. Eis o clima do casarão do Centro Cultural Rio Verde. Lá, famílias e jovens chegam a passar tardes inteiras entre shows e discotecagens. O público fica pertinho dos músicos, nas mesas e até sentados no chão. A festança no domingo (11) é por conta do samba dos grupos Kolombolo Diá Piratininga e Batucada Tamarindo.
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ROCK

Casa do Mancha
O espaço cultural abriga intervenções artísticas diversas. Lá, são promovidos shows "indies", a maioria com um pé no rock. Em clima alternativo, não espere muita sofisticação. Mas o ambiente informal garante a sensação de estar ouvindo um show à vontade na casa dos amigos.

Casa do Mancha - r. Filipe de Alcaçova, s/nº, Vila Madalena, zona oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3796-7981. Não recomendado para menores de 18 anos.

CB Bar
A casa se mantém com uma programação de rock "sem firulas". O estilo que pega é o "rockabilly" e o punk. Não se assuste você se for ao CB e der de cara com um pessoal que curte MPB. É o projeto Versão Brasileira, com o grupo Los Pirata na terça (13). Mas a brasilidade musical só rola às terças.
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Funhouse
Entre cotoveladas e esbarrões. É assim que se assiste a shows memoráveis no sobradinho roqueiro. O aparente desconforto some quando começam os primeiros acordes nas guitarras. No espaço estreito, jovens se acomodam apertados e em pé, mas ninguém parece se incomodar com isso. As bandas tocam próximas às pessoas e costumam fazer graça no meio da galera, com direito a alguns solos em meio à pista.
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Manifesto
Tachinhas, jaquetas de couro e muitos coturnos no visual do público entregam que ali é lugar de metaleiros. No templo do metal de São Paulo, dá para chacoalhar o "cabeção" ao som da banda Dr. Sin na terça (13), quando é comemorado o Dia Internacional do Rock, num palco intimista.
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SOFISTICADOS

Baretto
Nesse bar, a experiência de sentar nas poltronas e curtir um drinque muda quando as luzes abaixam e os shows começam. Não existe palco -no mesmo nível, público, músicos e cantores interagem perfeitamente, tudo contemplado em silêncio. A programação fixa é dedicada ao jazz --o instrumentista Dave Gordon e a cantora Alissa Sanders são destaques nas noites de quarta a sábado.
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Bar Madeleine
O palco do bar fica numa vitrine logo na entrada. Ele atrai principalmente casais que gostam de embalar o namoro com apresentações de jazz de qualidade. A atmosfera do ambiente lembra os bares de Nova Orleans da década de 1930. Na segunda-feira (12), a cantora Vanessa Falabella transita entre a soul e a MPB. Outro destaque é o trio francês Les Serges na terça-feira (13), com versões especiais para as canções do músico conterrâneo Serge Gainsbourg.
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Bleecker Street
Com temática inspirada na boêmia rua homônima de Nova York, a casa costuma abrigar jovens mauricinhos à procura de shows de diversos estilos, como rap, rock e MPB. Entre uma petiscada e um gole de cerveja, é possivel assistir às apresentações num clima tranquilo, sem o típico burburinho de espetáculos de grande porte. Na quinta-feira (15), quem sobe ao palco é o grupo de rap Elo da Corrente.
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VARIADOS

Club Noir
Misto de teatro e bar, o Club Noir faz as pessoas esquecerem o barulho e o agito da rua Augusta. Casais e turmas na faixa dos 30 anos se acomodam nas mesas e até nos degraus da escada de olhos atentos ao microfone.

Club Noir - r. Augusta, 331, Consolação, centro, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3255-8448. 60 lugares. Estac. (R$ 7 - convênio). Música ao vivo (sex. e sáb.: a partir das 22h). Ingr.: R$ 10. Classificação etária: livre.

Espaço + Soma
Dentro de uma galeria de arte, o palco chama a atenção no ambiente de paredes claras e bem iluminado. Em meio a obras de artistas novos, atrai descolados e músicos que se confundem com os próprios espectadores.
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Tapas Club
O público jovem com jeitão de universitário disputa os sofás do térreo durante a happy hour, que só se esvaziam quando começam os shows. No repertório musical, rola a apresentação de jazz do grupo Beto Montag Quartet no domingo (11) e João Gordo com o grupo F.A.U.T, que mistura música eletrônica e latina, na quinta-feira (15).
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Colaborou Anderson Santiago

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