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Bares e noite

Máscara deixa de ser obrigatória em espaços abertos de restaurantes e bares de SP

A regra, porém, não muda para as áreas internas e fechadas desses estabelecimentos

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São Paulo

Após o governador João Doria (PSDB) confirmar nesta quarta-feira (9) a liberação do uso de máscara em locais abertos no estado de São Paulo, surgiu a dúvida entre os paulistanos: a regra vai passar a valer também para os espaços ao ar livre localizados em restaurantes e bares da capital?

A prefeitura paulistana esclareceu as novas regras nesta quinta (10) —e a resposta é sim.

O decreto publicado no Diário Oficial desobriga o uso de máscaras para proteção contra a Covid-19 também em lugares abertos de bares, restaurantes, baladas e outros estabelecimentos.

Mesas de bares em área aberta da rua Guaicuí, em Pinheiros - Eduardo Anizelli/ Folhapress

Para explicar melhor o que são considerados locais abertos, a Prefeitura de São Paulo, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde e a Secretaria Municipal da Saúde afirmaram em nota que "são espaços onde não há restrições por paredes ou divisórias, com circulação de ar ou ventilação completa".

Um exemplo citado é o dos terminais de ônibus. Por não terem paredes que impeçam a circulação do ar, são considerados lugares abertos —portanto, não é preciso usar máscara por ali. Por outro lado, espaços cercados por paredes, divisórias e com teto são considerados fechados —logo, o uso da proteção continua sendo obrigatório. Para seguir no exemplo dos terminais, os ônibus são considerados locais fechados.

Voltando para a seara gastronômica, terraços, jardins, calçadas e outros pontos arejados, sem barreiras ou ao ar livre poderão dispensar o uso do equipamento de segurança no rosto. Mas salões de restaurantes e balcões internos de bares, por exemplo, não. Nesses pontos, a máscara deve continuar sendo utilizada se a pessoa não estiver bebendo ou comendo.

Ainda segundo a prefeitura, as mudanças nas regras só foram possíveis por causa do número de pessoas vacinadas. Na capital, esse percentual chegou a 100% da população adulta com duas doses e mais de 80% entre crianças, por exemplo.