Conheça 21 bares para tomar bons drinques em São Paulo
Seleção mistura bares mais antigos e recentes que unem receitas autorais e clássicos
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O especial O Melhor de São Paulo Gastronomia - Restaurantes, Bares e Cozinha traz uma seleção com mais de 900 casas onde comer e beber na cidade, apresentados de acordo com a sua especialidade e com informações sobre bairros em que estão localizados.
Além da seleção, o projeto destaca vencedores eleitos pelo júri especializado e a opinião dos moradores da cidade por meio de uma pesquisa Datafolha, que traça a lista dos melhores endereços de São Paulo segundo o paulistano.
Conheça na lista abaixo 21 bares para tomar bons drinques em São Paulo, que valem a visita.
AMARGOT
Sua carta contempla cerca de 50 drinques clássicos e criações, com destaque para os coquetéis amargos. Uma das sugestões é o manhattan volta ao mundo, com dois tipos de uísque escocês e vermute (R$ 43). O tradicional negroni ganha toque oriental com gim infusionado na erva chuanxiong, vermute tinto e Campari (R$ 38). O penicillin tem sabor defumado com blend de uísque escocês, extrato de gengibre, xarope de mel e limão-siciliano (R$ 35).
R. Prof. Atílio Innocenti, 229, Itaim Bibi, região oeste, tel. (11) 96300-0440, @amargotbar
BAR BALCÃO
Inaugurado nos anos 1990, é conhecido por ter virado ponto de encontro de escritores e artistas. Correu o risco de fechar no ano passado, mas a negociação de venda a uma incorporadora não avançou —e as cervejas e os drinques continuam servidos no longo balcão que permeia o ambiente. Para beber, há gim-tônica, feito com Gordon’s 35 e especiarias como pimenta-rosa, zimbro, dill e pepino (R$ 35). O bolinho de arroz com geleia de pimentão doce pode ser boa pedida para acompanhar (R$ 38), além da polenta com gorgonzola (R$ 36).
R. Dr. Melo Alves, 150, Cerqueira César, região oeste, tel. (11) 3063-6091, @barbalcao
BAR DU QUARTIER
É a empreitada do chef francês Claude Troisgros no mundo da coquetelaria. O balcão fica no centro de seu Le Quartier, complexo gastronômico que reúne ainda o Chez Claude e o Bistrot du Quartier. A carta prioriza clássicos e autorais, como o franco, feito com uísque, vermute e shrub de goiaba (R$ 44), e o GT mediterrâneo, que leva gim, vinho e cordial de morango com ervas (R$ 44). Para comer, menu de acento francês exclusivo do bar.
R. Prof. Tamandaré Toledo, 25, Itaim Bibi, região oeste, tel. (11) 3071-4228, @barduquartier
BARGO MOOCA
Escondido em uma garagem subterrânea, funciona como bar de espera do restaurante Borgo Mooca, mas também se destaca por si só pela coquetelaria. Assinada por Danilo Nakamura, a carta lista autorais como o dryquiri, preparado com rum, limão, maracujá e Campari (R$ 49), e o dirty tequila collins, que une tequila, limão, xarope de azeitona, sal e club soda (R$ 38). Pode acompanhar o crudo de atum com maionese de cebola e polenta (R$ 62) ou as asinhas com salsão servidas com dip de gorgonzola (R$ 54).
R. Br. de Tatuí, 302, Santa Cecília, região central, WhatsApp (11) 97574-323, @bargomooca
CALEDONIA WHISKY & CO.
Uísques são a alma da casa, liderada por Maurício Porto. A bebida é vendida em doses, garrafas e usada como base de coquetéis. Um deles é o king James, que leva uísque irlandês em banho de manteiga de garrafa com amêndoas, grana padano, jamón, bitter de cacau e um blend de xerez, vermute de xerez e vinho madeira (R$ 51). Da carta mais recente, que faz uma cronologia da coquetelaria mundial, estão criações como o Paris (R$ 75), que combina conhaque Hennessy VS com infusão de brioche, licor francês Genepy, Calvados (um destilado), vermute dry, espumante e pedaços de brioche de guarnição.
R. Vupabussu, 309, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 3031-0840, WhatsApp (11) 95690-0927, @caledoniabar
CARIRI COCKTAIL
A carta do bar na Vila Mariana tem assinatura do bartender Marquinhos Felix, campeão do World Class Brasil em 2016. Foi com o coquetel Cariri que ele venceu a competição, combinando cachaça, Cynar, vermute Carpano clássico, bitter de aipo, limão e cravo, no cardápio por R$ 42. O Kentucky river figura entre os mais pedidos, feito com bourbon, purê de grapefruit, suco de limão e bitter Angostura (R$ 39). Com luzes fluorescentes, recebe discotecagem de forma recorrente. A programação é divulgada nas redes sociais.
R. França Pinto, 1.140, Vila Mariana, região sul, tel. (11) 2548-3771 e WhatsApp (11) 98801-5515, @cariricocktail
CASCASSE IL MONDO
No bar de coquetelaria tocado pela dupla Renato e Fabio Perito, a noite etílica pode começar com o cupuaçu daiquiri, preparado com rum branco, licor de cupuaçu, suco de limão, xarope frutado e cítrico
(R$ 40). Para seguir, peça o pistachio severo, de perfil mais adocicado, que combina uísque irlandês, licor de ervas, pistache e suco de limão (R$ 40). Para acompanhar, há tapas como as croquetas de frutos do mar acompanhadas de aïoli e pó de bacon (R$ 42, quatro unidades).
R. Tucuna, 724, Pompeia, região oeste, WhatsApp (11) 95851-1996, @bar.cascasseilmondo
CAVA BAR
Fica escondido no subsolo de um sobrado dos anos 1930, com clima intimista. O destaque são os drinques autorais. Entre os mais pedidos figuram o wasabi martini, que leva vodca, suco de limão, xarope simples e pasta de wasabi (R$ 41), e o gin Daisy, que combina gim, suco de limão, xarope artesanal de romã e água com gás (R$ 45) —ambos na seção dos cítricos e refrescantes.
R. Guarará, 565, Jardim Paulista, região oeste, @cavabarsp
C... DO PADRE
Há mais de 60 anos em Pinheiros, é conhecido pela clientela como bar das batidas. Feitas com frutas como limão, morango e maracujá, as estrelas da casa custam a partir de R$ 19,80 —o preço varia de acordo com o destilado. A zepelim, de pêssego com coco, custa R$ 23 se pedida com vodca. Já a de amendoim com cachaça, tradicional da casa, sai por R$ 19,80. Para acompanhar as bebidas, os petiscos incluem espetinhos de carne bovina (R$ 13) e queijo-coalho (R$ 12). Serve também pratos no almoço, como a lasanha de carne-seca, com arroz e batata (R$ 32,90).
R. Pe. Carvalho, 799, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 2856-0927, @ocdopadre
FEL
Aos pés do Copan, o diminuto bar de coquetelaria aposta em clássicos esquecidos, todos ao preço de R$ 47. Receita mais antiga da carta, de 1872, o benson hill é preparado com brandy Napoleon de Valcourt VSOP, cordial de limão-taiti e suco de limão-siciliano. De perfil mais amargo, o l’immortel, de 1948, leva vinho do Porto Graham’s Dry White, gim e Cointreau. Para beliscar, há opções como mix de queijos (R$ 48) e tostada de alice (R$ 48).
Av. Ipiranga, 200, República, região central, @fel.sp
GUARITA BAR
Num sobrado com tijolos à mostra, o endereço é comandado pelo bartender Jean Ponce. Nos autorais, o chamado I will serve you leva gim infusionado com queijo grana padano e shrub de tomate (R$ 38). No hall da fama da casa, o mozzafiato combina Campari, xerez fino, calda de melancia, suco de limões e espumante (R$ 34). Na lista de clássicos, há french 75, com gim, espumante e cereja amarena (R$ 35). O bolovo com ovo de gema mole, carne moída e massa de batata empanada (R$ 13) é uma boa pedida para acompanhar.
R. Simão Álvares, 952, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 3360-3651, @guaritabar
GUILHOTINA
O bar, que já foi o brasileiro mais bem colocado na premiação 50 Best de bares, em 15º, é comandado por Alê D’Agostino. Sua carta autoral é baseada em martínis —entre os mais pedidos pelos clientes estão o frutilla martini, feito com tequila Don Julio Blanco, vermute de morango e espumante (R$ 49), seguido pelo dirty Harry, que leva gim, vermute bianco, redução de balsâmico e picles (R$ 47). A cozinha fica a cargo do chef Thiago Cerqueira, que prepara itens como mini-hambúrgueres de copa-lombo, bacon e acelga chinesa (R$ 52).
R. Costa Carvalho, 84, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 3031-0955, @guilhotinabar
IL COVO
Para chegar ao speakeasy que combina as mixologias brasileira e italiana, é preciso atravessar o salão do restaurante Zena, abrir uma porta de geladeira e subir uma escada. No ambiente intimista, é possível provar drinques clássicos e autorais como o bitter Giuseppe, feito com Cynar, vermute rosso, limão-siciliano e bitter de laranja (R$ 52), e o sgroppino, composto por gim, sorbet de limão, licor Saint German, prosecco e manjericão (R$ 54). Para harmonizar, a sugestão é a polenta cremosa com molho de linguiça picante e queijo parmesão (R$ 57).
R. Peixoto Gomide, 1.901, Jardim Paulista, região oeste, WhatsApp (11) 91717-0107, @ilcovobar
LE JAZZ PETIT
Pequeno e boêmio, é o bar de drinques do restaurante francês Le Jazz. A carta divide os drinques entre aperitivos, secos, cítricos, amargos, tônicos e cremosos. Dessa última seção, o Amelie é feito com gim, Aperol, suco de limão, xarope de grapefruit, Angostura e clara de ovo (R$ 35). Cítrico, o merci combina brandy com figo, suco de limão, xarope de tomilho e espumante (R$ 42). Para acompanhar, receitas dessa cozinha, como steak tartare (R$ 55,50).
R. dos Pinheiros, 262, Pinheiros, região oeste, @lejazzpetitbar
REGÔ
O bartender Luiz Felippe Mascella, também à frente do Terê, expede coquetéis autorais e clássicos, alguns deles menos conhecidos do público. Na primeira linha, o Guimarães Rosa é preparado com cachaça branca, limões siciliano e taiti, abacaxi, cumaru e Angostura (R$ 30). Da segunda seção, o Ritz Bijou, datado de 1936, é feito com gim Larios 12, vermute seco, licor Cointreau e bitter Angostura (R$ 45). Petiscos e sanduíches podem acompanhar os goles.
R. Rego Freitas, 441, República, região central, @ao.rego
SANTANA BAR
Numa casinha aconchegante, é comandado por Gabriel Santana, que foi eleito o bartender do ano. Na sua carta mais recente, ele usa a criatividade para montar coquetéis inspirados no teste MBTI, que lista características pessoais. O lógico, por exemplo, leva rum envelhecido Zacapa 23 e fat wash de abacate (R$ 60). Já o explorador combina tequila Don Julio Reposado, manga, tangerina, iogurte natural, witbier e absinto e vem com um dadinho de tapioca como guarnição (R$ 55). Fixo na carta, um dos queridinhos do público é o limessy, um milk punch feito com gim, ameixa fresca e limão-taiti, ao preço de R$ 45.
R. Joaquim Antunes, 1.026, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 99631-1026, @_santanabar
THE PUNCH BAR
Escondido em uma galeria próxima à avenida Paulista, o bar de Ricardo Miyazaki —eleito melhor bartender de 2023— atende poucos clientes por noite seguindo preceitos de "omotenashi", a hospitalidade japonesa. O menu lista clássicos e drinques autorais de inspiração japonesa, a exemplo do kuro bune, preparado com bourbon, vermute rosso, umeshu (licor de ameixa ume) e shochu, um destilado japonês (R$ 58), e do green garden, com gim Roku, suco de limão-taiti, açúcar, bitter e maceração de shissô, folha de sabor mentolado (R$ 56). Depois de uma conversa, o bartender pode criar coquetéis para os visitantes de acordo com o gosto de cada um.
R. Manuel da Nóbrega, 76, loja 17, Paraíso, região oeste, tel. (11) 3508-8629, WhatsApp (11) 97342-3186, @thepunchsp
THE S.
Embalado por uma programação musical, o speakeasy fica escondido no primeiro andar do edifício Itália. Inspirados em músicas de Sinatra, os dois queridinhos do público são os autorais my way, preparado com gim, limão, suco de grapefruit, xarope de toranja, alecrim e Angostura (R$ 52), e o under my skin, que leva Jack Daniel’s, redução de mel e abacaxi, xarope de agave, limão-siciliano e Angostura (R$ 52).
Av. Ipiranga, 344, República, região central, WhatsApp (11) 93279-7664, @thes_bar
TRINCA
A especialidade é o vermute, criado a partir da combinação de vinho fortificado e especiarias, que sai de torneiras. Com a bebida feita artesanalmente na casa, os bartenders Tábata Magarão e Ale Bussab preparam coquetéis como o vermute tinto, que leva nibs de cacau, erva mate, cumaru e jurema preta (R$ 25,90), e o Trinca Giuseppe, preparado com vermute branco, Cynar, limão-siciliano e bitters de laranja e cacau (R$ 35). A bebida também pode ser provada pura e com tônica.
R. Costa Carvalho, 96, Pinheiros, região oeste, @trincabar
VARAL
É preciso atravessar um corredor instagramável de caquinhos de cerâmica vermelha para chegar ao quintal do bar, que ocupa uma casa da década de 1940 em Pinheiros. Os ingredientes brasileiros são destacados nos drinques e aparecem em criações como o pai d’egua, que leva cachaça de jambu, maracujá, rapadura e pimenta dedo-de-moça (R$ 35). Para comer, uma das sugestões é a couve-flor gratinada servida com homus de pimentão defumado e finalizada com farofa de pão e raspas de limão-siciliano (R$ 42).
R. Artur de Azevedo, 636, Cerqueira César, região oeste, tel. (11) 96636-0310, @varal____
ALQUIMIA DAS PLANTAS
Conheça ervas e outros ingredientes usados nos drinques do Espaço Zebra, de Renato Larini e Néli Pereira, responsável por uma pesquisa pioneira sobre coquetelaria e insumos brasileiros
CATUABA
Dessa árvore, podem ser aproveitadas várias partes, como flor, folha
e raiz. A casca é a parte mais utilizada no preparo de bebidas alcoólicas, que ganham sabor terroso e tanino muito presente
JURUBEBA
A frutinha, prima do tomate e do pimentão, confere aos drinques um amargor cheio de umami
LÍRIO-DO-BREJO
Típico da mata atlântica, é usado de diferentes maneiras. Sua folha, por exemplo, pode ser infusionada
em gim, vodca ou rum. Já a raiz lembra um gengibre branco, boa para fazer fermentados
MASTRUZ
Também chamada de erva-de-santa-maria ou mastruço, tem um gostinho amargo-adocicado e herbal
R. Maj. Diogo, 237, Bela Vista, região central, WhatsApp (11) 91653-3120, @espacozebra