Quem for à Pinacoteca a partir deste sábado dia 4, vai encontrar um complexo composto por três museus que é o segundo maior da América Latina. O prédio mais recente é a Pina Contemporânea, que acaba de ser inaugurada com 3.550 metros de área expositiva, mostra da coreana Haegue Yang e exibição de grandes obras, entre elas de Tunga.

Uma visita completa ao espaço pode incluir uma volta pela Pina Luz, a mais antigo do conjunto, no mesmo quarteirão, na região central. Neste fim de semana de abertura, nos dias 4 e 5, visitantes terão entrada sem custo nos dois museus. No caso da Contemporânea, ingressos são retirados na bilheteria; na Pina Luz, também é possível fazer agendamento no site.

Aproveitando a gratuidade, veja um roteiro de quatro horas pelos dois espaços (descartadas filas), com sugestão para conhecer arquitetura e as obras de arte. A Pina Estação, parte do complexo, nãotem mostras no momento.

PINA CONTEMPORÂNEA

Praça central
Todos os caminhos levam ao pátio principal, que conecta loja, galeria de exposição, biblioteca e banheiros. A praça ainda abriga a obra "Tríade Trindade", sino de cinco metros e quatro toneladas, do
artista Tunga.

Teto Translúcido
Criado pelo escritório Arquitetos Associados em parceria com Silvio Oksman, a cobertura da praça, feita de madeira laminada, filtra a luz solar para mesclar a iluminação natural com sombras. O formato é inspirado no teto da Pina Luz, assinado por Paulo Mendes da Rocha.

Mezanino
Uma escadaria no meio da praça central conduz o visitante a um mezanino de madeira, com vista para o parque da Luz e para a Pina Luz. Há um elevador para pessoas com mobilidade reduzida, que ainda não está funcionando.

Galeria da Praça
É uma antiga sala da escola Prudente de Morais transformada em espaço de exibição, também no térreo. Abriga mostras itinerantes, neste caso da artista sul-coreana Haegue Yang, até 28 de maio.

Grande Galeria
No subterrâneo da praça, oferece espaço para exibições de obras maiores, como a "Chão da Praça", organizada com 60 produções de acervo. Fica aberta até dia 30 de julho.

Chão da Praça
O primeiro trabalho da mostra a fisgar o olho é "Retrato de Bubu", desenho de rosto masculino feito com nanquim. Ao lado, aparece "Colar", cordão de cerâmica de Lygia Reinach, estendido do chão ao teto. Mais ao fundo, ocupando uma parede toda, destaque para o "Tribute to Louise Nevelson", de Emanoel Araújo, peça de acrílico com madeira.

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Pina Contemporânea.
Bilheteria - Av. Tiradentes, 273, Luz, centro. Qua. a seg., das 10h às 18h. Há acesso pela r. Ribeiro de Lima e pelo parque da Luz. Entrada gratuita por 30 dias. Depois, custam R$ 10 (até junho)

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PINACOTECA DA LUZ

Chico da Silva e o ateliê do Pirambu
No 1º andar, apresenta a trajetória do pintor de origem indígena que dá nome à mostra, em cartaz até 28 de maio. De forma cronológica, passa por desenhos iniciais, de quando o artista radicado no Ceará foi descoberto, até grandes painéis, com feras mitológicas.

Acervo modernista na Pina Luz
Artistas desse período fazem parte do acervo do museu. No primeiro andar está a escultura em granito "Deusa da Primavera", de Victor Brecheret, que assina outro exemplar em gesso no segundo piso. Passando pelo térreo, é possível encontrar o quadro "Les Glaneuses", de Anita Malfatti.

Museu sob o sol
No segundo andar fica um ponto do prédio onde a arquitetura, com teto translúcido, dialoga com um grupo de estátuas. O sol cria quadrados no conjunto de esculturas que incluem peças de Arcanjo Ianelli, August Rodin, Erika Verzutti e Sérvulo Esmeraldo.

Flor Café
Perto da saída, este restaurante é uma boa opção de descanso depois da caminhada na Pinacoteca. Há dois ambientes, um fechado, e um aberto, vizinho do Parque Jardim Luz. Dá para pedir um frapê de iogurte com calda de frutas, por R$ 18, ou um chocolate europeu gelado, que sai por R$ 16.

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Pinacoteca Luz
Pinacoteca Luz. Pça da Luz, 2, Luz, Centro. Qua. a seg, das 10h às 18h. Ingresso em dias comuns, R$ 20.

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