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Virada Inclusiva traz espetáculo com dançarinos com deficiência e filme 'Down Quixote'

Evento da secretaria estadual da pessoa com deficiência com apresentações acaba domingo (10)

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Matheus Ferreira
São Paulo

De 2 a 10 de dezembro acontece em São Paulo a Virada Inclusiva, evento da secretaria estadual dos direitos da pessoa com deficiência que apresenta peças, filmes e arte sobre o grupo. Os Sescs da capital paulista também participam da programação gratuita neste fim de semana.

Cena do filme 'Down Quixote' - Divulgação

Na sexta (8), às 19h, o Sesc Pinheiros realiza exibição do filme brasileiro "Down Quixote", que adapta o livro quase homônimo de Miguel de Cervantes, mas só com atores com síndrome de Down.

A trama acontece na imaginação de Diogo, um ator que ensaia o texto da peça baseada no clássico. Antes da sessão, os artistas vão conversar com o público sobre o processo de criação do longa brasileiro.

No Sesc Itaquera, o grupo Fresta Poética, composto por pessoas com deficiência, apresenta espetáculo em que criam paisagens com movimentos de inspiração contemporânea e de DanceAbility. Acontece no sábado (9), às 15h. Depois da apresentação, os artistas organizam um bate papo sobre inclusão nas artes.

Já na unidade de Interlagos, o público encontra uma exposição sobre a bacia do rio Pinheiros, com recursos de acessibilidade como audiodescrição, libras, recursos táteis e tradução na língua tupi.

Por meio de animações, efeitos visuais e camadas de informação georreferenciadas, apresenta imagens de satélite, hidrografia e relevo da região. A mostra está disponível de quarta a domingo (10), das 10h às 16h30.

Roupas feitas pela marca Freeda, que tem foco em pessoas com mobilidade reduzida. Divulgação/

Juliana Sevaybricker e Santuza Prado, sócias da Freeda Moda Inclusiva. Divulgação /

Roupas feitas pela marca Freeda, que tem foco em pessoas com mobilidade reduzida. Divulgação /

A Freeda passou por uma aceleração e está em busca de parceiros para expandir o negócio. Divulgação /

As peças da Freeda possuem zíper ou botões que permitem a abertura total da lateral da roupa, facilitando que a pessoa se vista. Divulgação /

A marca Freeda, de Belo Horizonte, que faz roupas para quem tem mobilidade reduzida, incluindo pessoas com deficiência (PcD), idosos e pacientes em cuidados paliativos. Divulgação /

A designer de moda Júlia Nycolack, 26, fundadora da Tico e Tica, começou a pensar na criação da marca quando seu filho de cinco anos recebeu o diagnóstico de autismo. Divulgação/

Atualmente, a Tico e Tica vende apenas camisetas adaptadas, mas já tem pesquisas e planejamento para produzir roupas de festa e pijamas. Divulgação/

Arthur, 5, filho de Júlia, veste um dos modelos da marca. Divulgação/

A marca Tico e Tica, de Curitiba, faz camisas para pessoas autistas e com transtorno de processamento sensorial (TPS). Divulgação/

As peças da Tico e Tica são feitas com materiais e aviamentos que não causam estranhamento na pele, além de evitar uso de etiquetas e terem uma modelagem adaptada.. Divulgação/

Josi Zurdo, 36, é a criadora da Via Voice, marca que faz roupas para pessoas com nanismo. Divulgação/

Em 2021, a Via Voice produziu 60 peças, em 2022 foram 150 e neste ano, 300.. Divulgação/Claudio Cestare Jr.

Josi Zurdo diz que as pessoas com nanismo não querem uma loja específica, querem comprar suas roupas em shoppings. Divulgação/Claudio Cestare Jr.

A idealizadora da Via Voice, Josi Zurdo, realizou pesquisas para desenvolver uma modelagem para pessoas com nanismo. Divulgação/Claudio Cestare Jr.

Para Josi Zurdo, uma das principais barreiras para conseguir capital é a falta de dados sobre as pessoas com nanismo no Brasil. Divulgação/Claudio Cestare Jr.

Silvana Louro, 62, é CEO da Equal Moda Inclusiva, marca que faz roupas adaptadas para pessoas com deficiência há dez anos. Divulgação/

A Equal está há dez anos no mercado e conta com seis funcionárias fixas e uma equipe sazonal de acordo com as demandas. Divulgação/

A Equal produz modelos das roupas convencionais e adaptados, possibilitando que pessoas com deficiência vistam os mesmos modelos que aquelas que não têm deficiência. Divulgação/

A Equal, do Rio de Janeiro, faz roupas adaptadas para mulheres com diversos tipos de deficiência e restrições de mobilidade. Divulgação/

Cintia Caroline, criadora da Costuras do Imaginário. A confecção faz roupas com detalhes em braile, como cor, tamanho, descrição das estampas e frases. Folhapress/Alexandre Rezende

Hoje, a marca conta com uma loja física em Belo Horizonte, mas faz a maior parte das vendas online. Folhapress/Alexandre Rezende

As peças da Costuras do Imaginário possuem descrição das legendas e, braile, além das informações de tamanho e cor das camisas. Folhapress/Alexandre Rezende

Down Quixote
Sesc Pinheiros. R. Pais Leme, 195 Pinheiros, região oeste. Sex., às 19h.

Fresta Poética
Sesc Itaquera. Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000 - Itaquera, região leste. Sáb., às 15h.

Rios Descobertos
Sesc Interlagos. Av. Manuel Alves Soares, 1100 - Parque Colonial, região sul. Até dom., das 10h às 16h30.

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