A mistura de dois doces que você gosta não faz um terceiro melhor
Há boas versões entre guloseimas híbridas que viraram moda, mas nem todas receitas fazem sentido
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Doces híbridos não viralizaram apenas no TikTok, eles também se difundiram na cobertura de gastronomia de veículos como Eater e Los Angeles Times. Neles, há quem defenda as novidades como expressão da criatividade. Para outros, são abominações carregadas de açúcar.
Mas um argumento válido dessa discussão é que a mistura de duas coisas que você gosta não faz uma terceira necessariamente boa. Pode-se perder textura, cremosidade e crocância. E ainda ter que encarar algo enjoativo.
Além disso, quando o resultado da junção de doces fica mal amalgamado, nem se tem uma terceira coisa. Para mim, é o caso do crookie (cookie no recheio e topo do croissant).
Hits entre as tendências, as guloseimas inspiradas ou que levam massa de croissant são grandes causadoras de polêmicas. Isso porque, como no caso do supreme, que tem várias camadas de massa comprimida, subverte-se o que é mais valioso em um croissant, a textura aerada e leve.
É gostoso, mas não tem nada do "genitor". Ou seja: vale experimentar, mas sem esquecer do original, que pode sair até mais barato —caso do croissant da Fabrique (R$ 11).