Gelateria Damazônia, sorveteria tradicional de Belém, chega a SP com sabores fora do comum
Casa nos Jardins serve sorvetes de frutas típicas da região Norte, como açaí e bacuri
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Bacuri, tapereba, cumaru e cupuaçu. Essas frutas e frutos originários da região Norte viraram sorvetes na Gelateria Damazônia, sorveteria de Belém que desembarcou em São Paulo em julho com sabores típicos —e incomuns de encontrar na capital paulista.
A casa é uma das mais tradicionais de Belém, presente em alguns dos principais pontos turísticos da cidade paraense, tanto que parte dos sabores é batizada com lugares famosos do estado. É exemplo o Marajó, feito com queijo de búfala e geleia de cupuaçu, cremoso e doce.
O Ver-o-Peso é um sorvete de cupuaçu e castanha-do-pará com geleia de cupuaçu por cima e farofa de brownie de chocolate feito na casa. Já o encontro das águas leva leite de coco, tapioca e uma pasta de pistache, com pedacinhos do fruto —cremoso e denso, é um dos destaques.
São cerca de 20 sabores nas cubas geladas, alguns sazonais. Sempre estão na vitrine os regionais, como açaí, bacuri e tapereba —como é chamado no estado o cajá, fruta amazônica, de sabor mais ácido, que resulta num sorvete refrescante à base de água.
O mais pedido é o de tapioca, cremoso, com pedaços grandes da goma, feito à base de leite de coco. Outro popular é o tradicional açaí, que também é vendido à parte e pode ganhar incrementos à escolha, por a partir de R$ 29,90.
Na casquinha ou no copinho, uma bola sai por R$ 18,50 e duas, por R$ 27,50. Por mais R$ 3,50, dá para provar na casquinha artesanal, preparada com um toque de cumaru e raspas de limão. Ela também é feita no formato de cestinha.
Os ingredientes, como o açaí e o leite de coco, são trazidos de Belém, e as massas são produzidas no local. Mas, por aqui, os sabores foram adaptados para tentar agradar mais o paladar dos paulistanos. Os sorvetes de bacuri e cupuaçu, por exemplo, tiveram o azedo característico amenizado.
Do Pará vem ainda a inspiração para a decoração, repleta de madeira e tons terrosos. Logo na entrada, o letreiro é exibido numa pequena canoa verde. Frutos nativos, como castanha-do-pará, ficam expostos no salão. Pelas paredes, são exibidos remos, cumbucas, tapeçarias e quadros com paisagens da região.