Restaurante La Peruana volta a funcionar em SP após fechar na pandemia
Casa da chef Marisabel Woodman retoma as atividades nos Jardins um ano depois do encerramento
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Após passar pouco mais de um ano com as portas fechadas devido à pandemia, o restaurante La Peruana retoma as atividades em São Paulo. A casa volta a receber o público a partir desta terça, dia 5, no mesmo endereço que ocupou por cinco anos até anunciar o encerramento —na alameda Campinas, número 1.357, na região dos Jardins.
E não foi só o endereço que se manteve. "Também consegui voltar com parte da equipe", conta a chef Marisabel Woodman, que disse que alguns dos antigos funcionários já estavam trabalhando. "Consegui indicar alguns deles para amigos."
O menu mantém a mesma ideia do antigo, mas teve mudanças aqui e ali. "Mexi em todos os pratos, praticamente", relata a peruana. Entre as receitas novas, há versões de ceviche e de causas —prato que tem como base batatas amassadas servidas frias.
São itens como a Cazuelita del Mar, um ceviche com pescada do dia e camarão no leche de tigre de tucupi, arroz puxado no leite de coco e castanha-do-pará e farofa. Outra versão do ceviche é o Nikkei, com atum, ponzu de laranja Bahia, crocante de wasabi, pepino japonês (kiuri), gergelim, nori e wonton.
Por ora, a principal mudança talvez seja o horário da casa, que agora prioriza a noite durante a semana.
A reabertura do La Peruana chega em um momento de mais estabilidade para restaurantes na capital paulista, pelo menos no que diz respeito à proposta de quarentena do governo para o comércio, o chamado Plano SP. Desde agosto, não há restrições de horário nem de ocupação máxima para comércio e serviços, incluindo restaurantes e bares. Mas aglomerações não são permitidas, e o uso de máscaras é obrigatório.
Woodman fechou o local no fim de agosto do ano passado. "Estava inviável manter a casa aberta naquela época, com tanto abre e fecha do comércio", diz. Com duas filhas pequenas —uma de três anos e outra com cinco meses à época—, ela resolveu encerrar o restaurante e se dedicar às crianças. Passou um período no Peru e outro em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.
A princípio, seria uma despedida definitiva. "Quando eu anunciei que fecharia, teve cliente que ficou por meses me escrevendo. Foi bom receber esse carinho, foi o que me motivou a não terminar de vez", conta a chef.