Conheça 28 restaurantes de comida brasileira com pratos de diferentes regiões do país
Exemplares de cozinha mineira, baiana e paraense estão entre as dicas
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O especial O Melhor de São Paulo Gastronomia - Restaurantes, Bares e Cozinha traz uma seleção com mais de 900 casas onde comer e beber na cidade, apresentados de acordo com a sua especialidade e com informações sobre bairros em que estão localizados.
Além da seleção, o projeto destaca vencedores eleitos pelo júri especializado e a opinião dos moradores da cidade por meio de uma pesquisa Datafolha, que traça a lista dos melhores endereços de São Paulo segundo o paulistano.
Conheça a seguir 28 restaurantes que comida brasileira em São Paulo.
ABARU
O restaurante e bar do chef Onildo Rocha divide espaço com sua outra cozinha, Notiê, no topo do shopping Light, que tem vista privilegiada para o Theatro Municipal. A temporada atual destaca insumos da mata atlântica e traz pratos para o almoço, café da tarde e petiscos para acompanhar drinques no happy hour. Há sugestões como o rubacão com carne de sol, arroz vermelho, fava, queijo-coalho, nata do sertão e coentro (R$ 84) e a salada de castanha-do-brasil, usada também para fazer um homus, acompanhado de alface romana e mandiocaba (R$ 46).
Shopping Light - r. Formosa, 157, Centro, tel. (11) 2853-0373, @espacopriceless
ALTAR COZINHA ANCESTRAL
Dona Carmem Virgínia, um dos principais nomes a difundir a cozinha de terreiro, traz de Recife, onde fica a matriz de seu restaurante, receitas típicas de sua terra. São exemplos o cremoso ensopado de sururu (R$ 48) e a cascona de aratu, com carne do pequeno crustáceo (R$ 69). Sua criação de mais sucesso é a galinha de cabidela de vovó, herança de sua família, que leva frango servido com molho preparado com o próprio sangue da ave, cominho e coentro, mais farofa e batata-doce (R$ 85).
R. Medeiros de Albuquerque, 270, Vila Madalena, região oeste, tel. (11) 3034-4260, @altarcozinhaancestral
AMAZÔNIA CASA BRASILEIRA
No reduto italiano da região da Bela Vista, o restaurante serve tacacá, pato no tucupi e outras receitas típicas amazônicas há quase três décadas. Um bufê, disponível aos sábados e domingos, inclui esses pratos e outros, como maniçoba, vatapá, caruru, pirão de peixe, arroz de pato e costela de tambaqui para se servir à vontade ao preço de R$ 109 por pessoa. Durante a semana, figura o menu à la carte.
R. Rui Barbosa, 218, Bela Vista, região central, tel. (11) 3142-9264, @amazonia_casabrasileira
A BAIANEIRINHA
A casa, até este ano chamada A Baianeira, dá foco à cozinha popular brasileira, sobretudo a do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, terra natal da chef Manuelle Ferraz, com toques mineiros e baianos. Além do sobrado na Barra Funda, há uma segunda unidade no Masp desde 2019. Viraram clássicos o baião com carne de panela (R$ 58) e o picadinho de carne de panela com ovo caipira, banana-da-terra, arroz e feijão (R$ 55). Queridinho, o pão de queijo pode vir recheado com crème brûlée de goiaba (R$ 23), entre outros.
R. Dona Elisa, 117, Barra Funda, região oeste, tel. (11) 2538-0844 e WhatsApp (11) 94380‑1947. @abaianeira
BANZEIRO
O chef Felipe Schaedler, que se mudou com a família para Manaus em 2004, se dedica à gastronomia amazônica. Ao longo da carreira, pesquisou ingredientes cultivados pelas comunidades indígenas, cogumelos, raízes, frutas locais e flores comestíveis. O resultado pode ser provado em receitas como o arroz caboclo, que leva arroz com tucupi, pirarucu curado e camarão (R$ 122), e a banda de tambaqui assada na brasa servida com baião de dois cremoso, farofa de grãos, vinagrete de picles e tartare de banana, carro-chefe da filial paulistana (R$ 249; serve bem dois).
R. Tabapuã, 830, Itaim Bibi, região oeste, tel. (11) 2501-4777, @banzeiro.oficial
CABRUCA
A cozinha tropical com forte acento da Bahia fica dentro da fábrica de chocolate da Dengo, no Baixo Pinheiros. Matéria-prima do lugar, o cacau surge em diferentes receitas, como na massa do fagottini recheado com ricota fresca e fonduta de queijo meia cura (R$ 79). Na ala principal, o filé-mignon suíno é marinado na polpa do cacau, servido com purê de abóbora e cenouras glaceadas (R$ 82). Para finalizar, tem fondue com chocolate Dengo derretido servido com frutas, brownie e biju, por R$ 98.
Av. Brig. Faria Lima, 196, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 91077-8623, @cabrucarestaurante
CANTO DO PICUÍ
O chef Wanderson Medeiros, conhecido como Picuí, une receitas de família com criações próprias. Neste ano, a casa de culinária nordestina passou a abrir no almoço e oferece menu-executivo durante a semana, com entrada, prato principal e sobremesa, por R$ 68. Entre as opções para pedir, estão carne de sol desfiada com natas, acompanhada por barquinhas de tapioca crocante; cubos de carne ao vinho cozidos lentamente, servidos com legumes, cogumelos e purê de três raízes; e peixe grelhado com crosta de alho.
R. Ferreira de Araújo, 329, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 95583-7134, @cantodopicui
CELEIRO ARIMBÁ
Num galpão na Vila Romana, a chef capixaba Angelita Gonzaga oferece uma comida caipira. Clássico absoluto da casa é o colorido pastel de angu, feito com fubá de moinho de pedra —escolhe-se o recheio desejado, que pode ser de carne moída, linguiça artesanal e queijo e vegano de palmito, berinjela e abobrinha (R$ 39,90 a porção). A galinhada com arroz, açafrão, milho e couve (R$ 54,90) está entre as opções de pratos individuais, que incluem arrozes, mexidos e feijão-tropeiro.
R. Caio Graco, 226A, Vila Romana, região oeste, tel. (11) 3477-7063, @espacoarimba
CONCEIÇÃO DISCOS E COMES
Da cozinha no centro do salão, chefiada por Talitha Barros, são expedidos pratos do dia brasileiros no almoço, a preços que não costumam passar dos R$ 50. Tem arroz de camarão (R$ 43) ou de costelinha
(R$ 41) às terças, e baião de dois (R$ 43) ou arroz de carne assada (R$ 45) às quartas. Os arrozes veganos são servidos todos os dias, como o de beterraba com limão-siciliano (R$ 42). Há pão de queijo recheado com pernil (R$ 20) ou pernil e ovo (R$ 25).
R. Imac. Conceição, 151. Vila Buarque, região central, tel. (11) 3477-4642, @conceicaodiscos
CONSULADO DA BAHIA
Em funcionamento há quase 15 anos em uma casa de esquina, serve a comida regional desse estado nordestino. Para abrir a refeição, a sugestão é a porção com quatro bolinhos de acarajé (R$ 62,90). Um dos clássicos dessa culinária, a moqueca é servida nas versões mista, com peixe e camarão (R$ 209), só com camarão (R$ 219) e com o peixe surubim (R$ 199) —todos chegam à mesa em porção para duas pessoas. Situado em uma rua agitada em Pinheiros, costuma ter filas aos finais de semana.
R. dos Pinheiros, 534, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 3085-3873, @consuladodabahia
CUIA
Em meio a estantes da livraria Megafauna, onde o restaurante e café está instalado, a chef Bel Coelho serve receitas para brunch, almoço, jantar, drinques e café com insumos brasileiros. São opções para qualquer hora o pão de queijo Serra da Canastra (R$ 10) e o bolo de fubá de milho crioulo e calda de jabuticaba (R$ 11). Para mais sustância, tem risoto de paio com favas verdes, abóbora e couve-manteiga (R$ 54). Para adoçar, a musse de chocolate ganha a companhia de doce de bacuri (fruta agridoce da região amazônica), creme de cumaru e farofa de castanha-do-pará (R$ 34).
Edifício Copan - av. Ipiranga, 200, loja 48, República, região central, tel. (11) 95981-8555, @cuia_restaurante
CUSCUZ DA IRINA
O ingrediente derivado do milho é a estrela do restaurante da chef Irina Cordeiro, participante do MasterChef para cozinheiros profissionais, instalado em um sobrado colorido. O cuscuz pode ser provado em diferentes preparos, do café da manhã ao almoço, como embebido em leite e manteiga de garrafa (R$ 30). No prato ser tão, é acompanhado de carne de sol na nata, queijo-coalho, salada de feijão-fradinho, coentro e manteiga de garrafa (R$ 62), e no chamado vuco vuco, o cuscuz soltinho vai com cogumelos, salada de feijão-fradinho, coentro, macaxeira e jerimum (R$ 62).
R. Iperó, 47, Vila Madalena, região oeste, @cuscuzdairina
DALVA E DITO
É o restaurante mais informal de Alex Atala, do D.O.M., hoje comandado pelo chef manauara José Guerra, que apresenta uma cozinha brasileira afetiva, valorizando insumos locais e receitas tradicionais. Lá é lugar para comer moqueca baiana, mandioca frita, caldinho de feijão, macarrão de forno e curau. Entre as adições recentes ao cardápio estão três sanduíches, como o de ragu de pernil, picles de maxixe e maionese na minibaguete, por R$ 27.
R. Pe. João Manuel, 1.115, Cerqueira César, região oeste, tel. (11) 3068-4444, @dalvaedito
DE SEGUNDA
Uma comida brasileira sem mistério, mas criativa e com toques de outras culinárias, é a base do restaurante de Júlia Tricate e Gabriel Coelho, dupla também por trás do botequim De Primeira. Entre as receitas, estão o cupim braseado com mandioca assada com requeijão de corte feito na casa e farofa de ovos (R$ 92), o peixe na brasa com guacamole, vagens tostadas, molho aerado de pimentões e crocante de milho (R$ 94) e a entrada de croquete de siri com aïoli de coentro e pimenta-de-cheiro (R$ 38). Há um menu-degustação (R$ 220) e menu-executivo completo (R$ 85).
R. Prof. Tamandaré Toledo, 160, Itaim Bibi, região oeste, tel. (11) 3078-2900, @desegunda.restaurante
DONA LUCINHA
Filial paulistana do tradicional restaurante de Belo Horizonte, preza pela cultura alimentar mineira. Usa, por exemplo, cachaça para amaciar carnes e panelas de cobre para cozinhá-las. É hoje comandada por Elzinha Nunes, herdeira de Lucinha, que morreu em 2019. Agora em Moema, serve picadinho da casa (R$ 35,90 a R$ 44,90) que inclui carne de panela, couve refogada, molho de cebola e ovo frito. Também faz sucesso o diamantina (R$ 34 a R$ 42,90), prato com frango, quiabo, arroz, angu e torresmo.
Av. Bem-te-vi, 312, Moema, região sul, tel. (11) 5051-2050, @donalucinha_sp
EMPÓRIO NORDESTINO
A carne de sol é a estrela da casa tradicional de comida nordestina. Ela pode vir desfiada e acompanhada de Catupiry, farofa de feijão-fradinho, purê de mandioca, arroz, mandioca e paçoca de carne de sol no prato batizado de Maria Bonita (R$ 132 para dois; R$ 149, para até quatro). Ou no formato de bife, com queijo-coalho por cima e farofa de feijão-fradinho, purê de mandioca, arroz, paçoca de carne de sol e mandioca, no prato paraibana (R$ 139 o pequeno; R$ 155 o grande).
Lgo. da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 144, Freguesia do Ó, região norte, tel. (11) 3931-3101, @emporionordestino
FITÓ
A chef cearense Cafira Foz propõe uma cozinha brasileira afetiva, com essência nordestina e temperos de outros países. O clássico da casa é o prato batizado de paçoca, que leva carne de sol desfiada com cebola roxa e farinha de mandioca (R$ 85). Acompanha baião de dois, tartare de banana-da-terra e queijo-coalho gratinado. O creme de galinha ganha um toque de leite de coco e é servido com tapenade de azeitona, chips de mandioca e arroz (R$ 65). Além da matriz em Pinheiros, a chef assina o menu de restaurantes e cafés do complexo da Pinacoteca desde o início deste ano.
R. Cardeal Arcoverde, 2.773, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 99674-2745, @fitocozinha
GARIMPOS DO INTERIOR
O restaurante familiar prepara culinária caipira típica em porções para dividir. Aquecem o estômago receitas como o caipirão, frango caipira ensopado com quiabo, servido com arroz, angu, feijão e farofa (R$ 108; serve duas pessoas), o feijão tropeiro acompanhado de arroz, bisteca, couve, purê de abóbora e farofa (R$ 199, para dois) e o Jeca Tatu, costela bovina ao molho de especiarias, servida com arroz, salada de couve e farofa (R$ 112; serve dois).
R. Marco Aurélio, 201, Vila Romana, região oeste, tel. e WhatsApp (11) 2339-5008, @garimpos_dointerior
JESUÍNO BRILHANTE
Aqui, é preparada a comida do sertão do Rio Grande do Norte, terra natal do proprietário da casa, Rodrigo Levino. Para provar as receitas típicas dessa região, são sugestões a carne de sol, que pode ser na nata (desfiada, refogada e cozida na nata fresca) ou em paçoca (moída com cebola e farinha), por R$ 44, servida com dois acompanhamentos, como arroz vermelho cozido na nata com queijo-coalho e farofa de cuscuz. O trio nordestino reúne três doces ou compotas à escolha, por R$ 20.
R. Arruda Alvim, 187, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 2649-3612 e WhatsApp (11) 98754-1853, @jesuinobrilhante
JIQUITAIA
Escondido numa casinha rodeada por plantas, é uma das referências em cozinha brasileira e tem clássicos como a porção de torresmo, suculento e crocante (R$ 44), e a feijoada, servida só aos sábados (R$ 89). O chef Marcelo Corrêa Bastos, que comanda o endereço ao lado da irmã, Nina Bastos, exalta os ingredientes brasileiros ainda em preparos como o arroz de pato no tucupi com magret (R$ 109) e a bochecha de porco grelhada com pamonha e pimenta-de-cheiro (R$ 95). Para beber, o destaque são drinques com cachaça.
R. Cel. Oscar Porto, 808, Paraíso, região sul, tel. e WhatsApp (11) 3051-5638, @jiquitaia
LOBOZÓ
A culinária caipira da região conhecida como Paulistânia é o cerne do restaurante, liderado pelos chefs Gustavo Rodrigues e Marcelo Corrêa Bastos. O lobozó, um tipo de mexido, é servido com linguiça feita na casa, amendoim e bacon ou com vegetais, ovo e queijo (R$ 72 cada um). Do forno saem, assados inteiros, o galeto (R$ 79) e o frango caipira, marinado e recheado com lobozó de linguiça, amendoim e bacon (R$ 128, 2 kg). Podem acompanhar quibebe de abóbora (R$ 24) ou farofa de milho (R$ 19). Sucos de frutas da mata atlântica (R$ 12) são a dica para molhar a garganta.
R. Medeiros de Albuquerque, 436, Vila Madalena, região oeste, tel. (11) 93056-2146, @lobozocozinha
MACAXEIRA
Na rede de restaurantes de comida nordestina, quem brilha é a macaxeira, conhecida como mandioca em São Paulo. Ela pode ser provada nas porções de chips, sequinha e crocante (R$ 19,90), frita (R$ 29,90) ou cozida (R$ 21,90). A raiz serve de recheio para o bolinho com carne-seca e queijo (R$ 9,90 a unidade; R$ 28,90 três unidades). Nos principais, ela aparece como purê cremoso no escondidinho com recheio de carne-seca (R$ 59,90).
R. Emília Marengo, 185, Vila Reg. Feijó, região leste, tel. (11) 2671-2233, @macaxeirarestaurante
MARIA FARINHA COZINHA
A garagem de um sobrado no Baixo Pinheiros abriga a cozinha brasileira com preços mais em conta. A chef Lisandra Amaral se dedica à culinária caipira e prepara receitas como o bolinho típico do Vale do Paraíba, feito de farinha de milho amarela artesanal e recheio de carne moída refogada (R$ 30 cinco unidades), e o baião de dois que combina carne de sol feita na casa, calabresa e queijo-coalho, tudo na manteiga de garrafa, acompanhado de farofa e ovo caipira frito (R$ 49).
R. João Elías Saada, 126, Pinheiros, região oeste, WhatsApp (11) 93279-0060, @mariafarinhasp
MERENDA DA CIDADE
Acumulando filas desde que foi aberto, no ano passado, pela chef Janaina Torres, do Bar da Dona Onça, serve os tradicionais pê-efes com uso de bons ingredientes na hora do almoço. A refeição, servida num esquema como o de um refeitório, inclui uma entrada, um suco e uma sobremesa do dia por R$ 49. De segunda a sexta, um prato diferente está disponível. Entre eles, estão virado à paulista com carne de porco (segunda), estrogonofe (quarta) e peixada (sexta). Aos sábados, há feijoada, e aos domingos, frango assado com nhoque.
R. Epitácio Pessoa, 98, República, região central, tel. (11) 4210-4936, @merendadacidade
ORFEU
O restaurante de comida brasileira tradicional, frequentado por um público descolado no centro da cidade, sugere receitas como o arroz Brasil, prato mais pedido, que mistura arroz cremoso com paio, carne-
seca, couve, queijo-coalho e coentro (R$ 63). O picadinho de filé-mignon vem com legumes ao molho rôti, arroz, couve, farofa, ovo e banana (R$ 67). Para acompanhar, há drinques à base de cachaça.
Circolo Italiano San Paolo - av. Ipiranga, 318, República, região central, tel. (11) 94745-8063, @orfeu
SOTERO COZINHA ORIGINAL
A comida típica da Bahia é a alma do restaurante. É famoso o acarajé, feito com massa de feijão-fradinho, acompanhado de camarão seco, vatapá, caruru e vinagrete (R$ 38). Ainda nas entradas, o abre caminho leva à mesa uma seleção de carne de fumeiro, de sol, cupim, linguiça e mandioca cozida (R$ 105 para três pessoas). O camarão protagoniza receitas como bobó (R$ 95), escondidinho (R$ 95) e o ao porto da barra, com camarões puxados no molho bechamel, gratinados com queijo-coalho, com cama de arroz cremoso (R$ 99).
R. Barão de Tatuí, 282, Santa Cecília, região central, tel. (11) 3667-2406 e WhatsApp (11) 98426-9955, @soterocozinhaoriginal
TORDESILHAS
Há mais de 30 anos, a chef Mara Salles é referência quando o assunto é comida brasileira, sobretudo a preparada nas roças, e promove uma viagem pelos sabores regionais do Brasil no seu restaurante. Entre suas sugestões, o barreado leva carne bovina cozida em panela de barro por dez horas, acompanhado de banana-da-terra grelhada e farinha fina de mandioca (R$ 95). O bobó de camarão chega à mesa com acaçá —bolinho feito de farinha de arroz ou milho—, farofa de dendê e molho de pimenta (R$ 115). A moqueca é oferecida com peixe, peixe e camarão ou vegetariana, preparada com banana em leite de coco e servida com arroz e farofa de dendê (R$ 81).
Al. Tietê, 489, Jardim Paulista, região oeste, tel. (11) 3107-7444, @tordesilhas
URUS
Aqui, o foco são as carnes do gado auroque, também conhecido como uru, original do país. Elas podem ser provadas em cortes como picanha (R$ 229; 350 g) ou fraldinha (R$ 199; 300 g), acompanhados de sugestões como farofa de banana-da-terra (R$ 39) ou risoto de laranja-bahia (R$ 57). Também são expedidas pedidas como o bolinho de milho com geleia de frutas amazônicas (R$ 37) e o pintado com caju, baru e tamarindo (R$ 128).
Pça. do Vaticano, 321, Jardim Europa, região oeste, tel. (11) 96645-1788, @urus.restaurante
Vou tomar um tacacá
Em restaurante na ZN, maior sucesso é o prato cantado por Joelma na música ‘Voando pro Pará’:
QUINTAL PARAENSE
Alguns clientes já chegam cantando, outros tiram foto assim que o tacacá é colocado na mesa para postar nas redes sociais. A receita leva tucupi, jambu, goma de tapioca e camarão seco —na versão vegana, cenoura. É servida em dois tamanhos: degustação (R$ 36) e tradicional (R$ 46)
Com pratos típicos do estado, o Quintal Paraense nasceu em 2016, na casa da chef Karina Fonseca. Mas, no mesmo ano, o funcionamento foi proibido. Em 2017, abriu em formato de contêiner na rua Augusta e, no fim de 2023, ganhou novamente um restaurante, na Casa Verde
Todo sábado, a partir das 19h, o carimbó toma conta do espaço, com entrada gratuita. Quarta-feira é dia de caranguejada, das 12h às 22h, com caranguejo toc toc (três unidades, baião de dois e vinagrete, por
R$ 78) e casquinha (R$ 45).
R. Horácio Vergueiro Rudge, 535, Casa Verde, região norte, WhatsApp (11) 98618-1944, @quintalparaense
Comida, diversão e arte
Saiba onde comer em museus e espaços culturais da cidade:
MASP
Dentro do museu, a chef Manuelle Ferraz tem uma unidade do seu restaurante A Baianeira e um café no subsolo. Um dos sucessos do menu, com acento baiano e mineiro, é o pão de queijo recheado com carne de panela (R$ 23).
Av. Paulista, 1.578, Bela Vista, região central, tel. (11) 91107-4074
MIS
No jardim ao fundo do Museu da Imagem e do Som, fica o Pipo, casa comandada pelo chef Felipe Bronze, que oferece petiscos, minissanduíches, arrozes, carnes e sobremesas. O museu ainda tem um café próprio.
Av. Europa, 158, Jd Europa, região oeste, tel. (11) 3530-1760, @pipo_sp
SOLAR FÁBIO PRADO
Antigo Museu da Casa Brasileira, o espaço cultural abriga o restaurante Capim Santo, chefiado pela
chef Morena Leite. Entre os pratos, há criações com frutas tropicais e derivados de mandioca.
Av. Faria Lima, 2.705, Jardim Paulistano, região oeste, tel. (11) 3032-2277, @restaurantecapimsanto