Casa de shows Bona reabre em novo endereço e com capacidade maior em SP; veja programação
Espaço ficava em Pinheiros, mas terreno foi vendido no ano passado para construção de prédio
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No fim de 2022, a casa de shows Bona, que ocupava um charmoso ponto na rua Álvaro Anes, no bairro paulistano de Pinheiros, teve que fechar as portas para dar espaço à construção de um empreendimento imobiliário. No dia 3 de maio deste ano, agora no Sumaré, reabre com estrutura maior e totalmente pensada para apresentações de música ao vivo.
Tocada por Manuela Fagundes, Gustavo Louveira e Kike Moraes, a casa ganhou a reputação de palco intimista de artistas independentes e de médio porte, além de um ambiente que também preza pela gastronomia —foi como restaurante, aliás, que o Bona foi inaugurado, em 2017.
Depois de ver o faturamento cair 90% na pandemia, quase encerrar a operação e lançar uma vaquinha para tentar se manter, a casa voltou a funcionar com um patrocínio da Heineken, mas teve que sair do imóvel após a venda para a Yuny, mesma incorporadora que comprou os terrenos ocupados pela balada Kingston e pelo bar Azulzinho, no mesmo quarteirão.
"A gente teve uma pós-pandemia muito boa para entender a importância do nosso trabalho no mercado da música e a força da nossa comunidade, tanto do lado do público quanto dos artistas, então acreditamos que esse era mais um desafio que a gente ia ter que atravessar", conta Manuela Fagundes.
O novo endereço, onde funcionava uma oficina mecânica, terá um palco mais estruturado, capacidade ampliada de 80 para 120 pessoas, mais banheiros, serviço de bar e restaurante dentro da área de shows. Haverá também um espaço externo independente para que clientes possam comer e beber mesmo que não queiram assistir a nenhum artista naquele dia.
Para a curadoria, Fagundes diz que o norte é o mesmo —trabalhos com relevância cultural e cada vez mais espaço para diversidade. "A questão da representatividade é sempre uma pauta no nosso trabalho de curadoria. À medida que a gente se propõe a ser um estabelecimento cultural, se torna nossa responsabilidade abrir espaços. Uma programação com diversidade é reflexo disso", diz.
A programação do primeiro mês, segundo a sócia, foi montada de forma bem familiar e tem vários nomes que passaram pelo primeiro palco do Bona. A abertura, no dia 3, por exemplo, é feita com o Projeto Primo —grupo familiar de Bruna Caram, Lucas Caram e Paulo Novaes. Também passam pelo primeiro mês da casa Sophia Chablau, Chico Chico, Jota.Pê, Tiê, Tó Brandileone, Alice Caymmi e Dora Morelenbaum, entre outros.