No Dia da Mulher, conheça quatro peças virtuais com protagonistas femininas

Espetáculos contam a história de nomes importantes como Maria Auxiliadora Lara Barcelos e Cacilda Becker

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São Paulo

Manifestações, shows e passeios protagonizados por mulheres para comemorar o Dia Internacional da Mulher no ano passado foram dos últimos eventos de 2020 que aconteceram num Brasil ainda livre da pandemia de coronavírus —logo depois tudo foi fechado e cancelado por causa da pandemia.

Um ano depois, com números recordes de mortes pela doença, a celebração da data será, pela primeira vez, em casa. Mas, como aconteceu durante todo o período da quarentena, a programação do Dia da Mulher deste ano acha um jeito de estar também no ambiente doméstico.

Além da extensa programação virtual sugerida aqui, no Guia Folha, com mostras de cinema e shows, quatro peças de teatro online se dedicam à trajetória de protagonistas históricas femininas.

Da história da imperatriz Leopoldina à de Cacilda Becker, que tem seu centenário comemorado neste ano, conheça a trajetória de personagens brasileiras marcantes.

Dora
Dir.: Sara Antunes. Até 4 de abril. Sáb. e dom.: 20h. 16 anos. Grátis. Ingresso pelo sympla.com.br.
A atriz Sara Antunes, que também dirige a peça, vive a guerrilheira Maria Auxiliadora Lara Barcelos, conhecida como Dora. A mineira entrou na luta armada contra a ditadura militar aos 23 anos, foi presa, exilada e se suicidou na Alemanha em 1976, com 31 anos de idade. Antunes apresenta trechos de cartas trocadas entre Dora e sua mãe e relatos autobiográficos em transmissão feita de sua própria casa, em São Paulo.


Viva Cacilda! Felicidade Guerreira!
Dir.: Lenise Pinheiro. Com Isabella Lemos. Até 13 de março, diariamente às 19h. 55 min. 16 anos. Grátis. No YouTube.
O centenário de Cacilda Becker, um dos principais nomes do teatro brasileiro, no dia 6 de abril já começa a ser comemorado na nova peça de Lenise Pinheiro. O monólogo, com a atriz Isabella Lemos, foi feito a partir do texto de "Cacilda!", de 1998, escrito por José Celso Martinez Corrêa. A diretora também incorpora imagens de seu acervo de fotografias, algumas inéditas feitas no início dos anos 1990 no apartamento da atriz, na avenida Paulista.​


Leopoldina, Independência e Morte
Dir.: Marcos Damingo. Com Sara Antunes, Plínio Soares e Ana Eliza Colomar. Até 14 de março. Ter. a sex.: às 10h30, 15h30 e 20h30. Apresentação também em 8 de março, às 20h30. 12 anos. 1h10min. Grátis, com constribuição voluntária. Pelo YouTube e Facebook.
O projeto da peça sobre a imperatriz Leopoldina nasceu ainda em 2017, com apresentações abertas ao público no Museu do Ipiranga e estreia no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo no ano seguinte. Dirigido por Marcos Damingo, o espetáculo agora apresenta a história da protagonista, que morreu aos 29 anos e é interpretada por Sara Antunes, em versão online. As apresentações durante o dia foram pensadas para o público escolar. Também serão disponibilizados materiais de apoio com informações sobre a trajetória da imperatriz.

Cena da peça 'Leopoldina, Independência e Morte', que ganhou versão online na pandemia - Divulgação

Bonita Lampião
Dir.: Lena Roque. Com Aysha Nascimento e Francisco Gaspar. Estreia em 19/3 até 18/4. Qui. a dom.: 20h. 12 anos. 50 min. R$ 20, pelo Sympla.
A peça sobre a dupla símbolo do cangaço teria sua estreia presencialmente no Teatro Sérgio Cardoso, mas foi reformulada para uma temporada virtual. Com direção de Lena Roque, o espetáculo virtual apresenta a trajetória de Maria Bonita e Lampião e mostra o universo violento do cangaço, que encontra paralelos com os dias de hoje.

A atriz Aysha Nascimento na peça 'Bonita Lampião', em que ela interpreta Maria Bonita - Joca Duarte/Divulgação