No embalo das animações que viraram fenômeno na internet, "Galinha Pintadinha, o Musical", dirigido por Ernesto Piccolo, agita um teatro repleto de crianças de colo ou que acabaram de largar as fraldas.
O espetáculo está em cartaz no teatro das Artes (zona oeste de São Paulo) aos sábados e domingos. Os ingressos custam R$ 70 e estão disponíveis no site do ingresso.com.
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Quando surge a galinha "pop star" no palco, a animação é geral na plateia e não se sabe quem grita mais --crianças ou adultos. Criado por Marcos Luporini e Juliano Prado (pais da "Galinha Pintadinha"), o roteiro que permeia as canções tira proveito desse alvoroço dos fãs da animação.
Uma mãe histérica, acompanhada dos filhos, chega atrasada e quer tirar uma foto com a galinha. Mas precisa arrumar um "tradutor de popopó" para que a estrela entenda o seu pedido.
Com uma joaninha no vocal, a turma de galo, barata e pintinhos interage com videocenários e apresenta suas canções, com encenações e danças bem literais às letras.
Um dos trunfos do fenômeno é beber na fonte das cantigas tradicionais da primeira infância, como o "Sapo Não Lava o Pé".
A canção "Atirei o Pau no Gato", no entanto, acaba vítima do politicamente correto quando todos entoam e aplaudem a versão "Não atire o pau no gato-tô-tô / Porque o gato-tô-tô / É nosso amigo-gô-gô".
Avaliação: bom.
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