Veja um roteiro com 38 botecos de São Paulo, entre tradicionais e mais requintados

Locais têm petiscos e comidinhas saborosas que combinam com cerveja e drinques

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São Paulo

O especial O Melhor de São Paulo Gastronomia - Restaurantes, Bares e Cozinha traz uma seleção com mais de 900 casas onde comer e beber na cidade, apresentados de acordo com a sua especialidade e com informações sobre bairros em que estão localizados.

Além da seleção, o projeto destaca vencedores eleitos pelo júri especializado e destaca a opinião dos moradores da cidade por meio de uma pesquisa Datafolha, que traça a lista dos melhores endereços de São Paulo segundo o paulistano.

Barxaréu, localizado na Rua Joaquim Távora, 1150, na Vila Mariana - Gabriel Cabral/Folhapress

Conheça na lista abaixo 38 botecos que valem a visita.

A DAMA E OS VAGABUNDOS
Praticamente um pioneiro nas cercanias da rua Sousa Lima, inaugurado em 2017, tem decoração vintage, rock no som ambiente e bom cardápio, servido no pequeno salão e nas mesas da calçada. Entre as opções, baião de dois caldoso (R$ 46) e porção de batatas douradas (R$ 29). Para beber, cervejas em garrafa dividem espaço com drinques como o canelinha (infusão de canela na cachaça, R$ 21). O bar foi ampliado para a casa ao lado, com espaço para pocket shows.
R. Sousa Lima, 43, Barra Funda, região oeste, tel. (11) 99674-4004, @adamaeosvagabundosbar

A JURITI
Desde 1957, muitos de seus clientes fiéis preferem tomar uma cerveja no balcão de aço inox, que abriga os acepipes. Mas é por conta das inspiradas batidas da casa (coco ou amendoim, por R$ 18, entre outras opções), e de outros diversos petiscos, que a casa ganhou a alcunha de rainha dos aperitivos. Entre as sugestões, a clássica calabresa Joana d’Arc (preparada em fogareiro a álcool) encabeça o cardápio, ao preço de R$ 50 a porção.
R. Amarante, 31, Cambuci, região central, tel. (11) 3207-3908

AMIGO GIANNOTTI
Já com sinais de desgaste pelo tempo, a pequena fachada do bar com cores da Itália, inaugurado em 1969, traz o aviso de uma especialidade logo na porta: a fogaça, em sabores como marguerita (R$ 27). A clientela fiel costuma saborear outras massas, preparadas artesanalmente pelo amigo Giannotti. A casa abre entre quarta e domingo, mas todo dia 29 é dia de outro prato típico, o nhoque da fortuna. A pinga com mel (R$ 15 a grande) é opção ao lado de cervejas em garrafas de 600 ml.
R. Santo Antônio, 1.106, Bela Vista, região central, tel. (11) 3211-3256

BAR DO BERINJELA
Para a surpresa de zero pessoas, o bar da ZL é conhecido pela… berinjela, estrela de pratos e petiscos. No mesmo endereço desde 1964, quando foi inaugurado pelo português Manuel Gomes Leitão, já está na terceira geração. Entre as sugestões, as preferidas são a berinjela à parmigiana (R$ 60), o famoso kiberinjela, um quibe de berinjela com recheio de muçarela, sem carne (R$ 9), e o chamado surpresa do Berinjela, bolinho que inclui calabresa e recheio de parmesão, campeão do concurso Comida di Buteco em 2013 (R$ 9).
Pça. Vinte de Janeiro, 67, Vila Regente Feijó, região leste, tel. (11) 2671-2992, @bardoberinjela_

BAR DO BIU
No salão simples, com paredes em tom azul-claro, decoradas com desenhos do próprio Biu e adesivos do Corinthians, o boteco serve farta feijoada todos os dias (R$ 78 a simples ou R$ 98 a completa, com bisteca, linguiça e torresmo), além de pratos da cozinha nordestina de Dona Edi, mulher de Biu, como a porção de sarapatel (R$ 42). Para beber, caipirinha de limão (R$ 18, com cachaça) e cervejas em garrafa de 600 ml dividem a preferência.
R. Card. Arcoverde, 772, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 3081-6739, @bardobiu

BAR DO GIBA
Garrafas e fotos de samba e futebol —principalmente do Santos, time de Giba— compõem o cenário nos dois salões, que ganharam em 2022 o reforço de dois parklets, um voltado para cada rua do bar de esquina. O pastel é famoso (carne, queijo, camarão ou palmito, R$ 8,90 cada um) e um bom começo antes da concorrida feijoada de sábado (R$ 275 para quatro pessoas). Para beber, cervejas de 600 ml, como Heineken ou Dama IPA, disputam a preferência com caipirinhas, servidas em copo alto.
Av. Moaci, 574, Indianópolis, região sul, @oficialbardogiba

BAR DO JÃO
Chama a atenção pelo clima acolhedor e atendimento para lá de cordial. Mas o bar do português seu João, o Jão, no mesmo endereço desde 1994, é conhecido também pela expertise na cozinha, em sugestões como o bacalhau da Dona Arminda (salada de lombo de bacalhau, R$ 64,90), ou o filezinho (filé-mignon em tiras com creme de queijo gratinado, R$ 39,90). O chope Brahma (R$ 10,90) é uma boa pedida para acompanhar o torresmo que sai da estufa.
R. Antônio Lobo, 33, Penha de França, região leste, tel. (11) 2941-8373, @bardojaoetradicao

BAR DO LUIZ NOZOIE
Instituição botequeira aberta em 1962, o bar é tocado pela nova geração da família, com o neto Fábio correndo de um lado para outro atrás do balcão em dias lotados. Queridinha de chefs e bartenders, a casa mantém embutidos no balcão de inox e bolinhos e petiscos descritos no fundo, como rã à milanesa (R$ 35) ou bolinho de bacalhau (R$ 5). Cervejas em 600 ml, como Spaten ou Original (R$ 18), saem da antiga geladeira de sorvete, mas seria um equívoco partir sem tomar a batida de amendoim com cacau (R$ 16). Às quintas, de 15 em 15 dias, há o concorrido bolinho de milho.
Av. do Cursino, 1.210, Bosque da Saúde, região sul, tel. (11) 5061-4554, @bardoluiznozoie

BAR DO MAGRÃO
A casa combina trilha sonora roqueira e boas cervejas —são aproximadamente 40 rótulos de marcas artesanais nacionais, a exemplo da Alcapone Lager (R$ 32, com 500 ml) ou da Krug Tripel Inocência (de estilo belga, por R$ 33). Na ala dos comes, destaque para os petiscos, caso do bolinho de parmesão (R$ 30, com seis unidades), e sugestões como o escondidinho de bacalhau (R$ 61, para duas pessoas), além dos pratos de cantina da porta ao lado (feitos pelo próprio Magrão).
R. Agostinho Gomes, 2.988, Ipiranga, região sul, tel. (11) 2061-6649, @bar_do_magrao

BAR DO PLÍNIO
Inaugurado em 1980, tem cardápio variado, que inclui uma caprichada feijoada às quartas-feiras e aos sábados. Mas a especialidade do endereço são os peixes de água doce. Para provar mais variedades, a dica é pedir o trio do Amazonas, que traz aruanã, tambaqui e tucunaré fritos, por R$ 129. Outra opção é o trio do Pantanal, com pintado, dourado e pacu, por R$ 134. Além da carta com mais de 500 cachaças, a casa faz promoção de chope (Brahma, R$ 10,90) em dobro na happy hour de segunda a quinta-feira.
R. Bernardino Fanganiello, 458, Casa Verde, região norte, tel (11) 3857-0999, @bardoplinio

BAR DO VAL
É possível que você tenha visto o Bar do Val de relance e não saiba. A casa de esquina de vez em quando serve de cenário de filmes de ares antigos, como "Marighella", dirigido por Wagner Moura em 2019. Desde 1994, Val comanda o bar que, aos poucos, se recupera da pandemia de Covid-19. O cardápio destaca pastéis com massa artesanal em recheios como carne com queijo, palmito ou lombo canadense —cada um custa de R$ 25 a R$ 31. O número de cervejas foi reduzido, mas ainda há perto de 50 rótulos, com sugestões como a witbier Praya, ao preço de R$ 25.
R. Brig. Galvão, 612, Barra Funda, região oeste, tel. (11) 3664-7853

BAR LÉO
Inaugurado em 1940 como Paulo Alemão, o bar de aura germânica só passou a se chamar Léo nos anos 1960. Os quadros e azulejos que decoram as paredes, o tampo de fórmica vermelha nas mesas e a bela chopeira branca no balcão são marcas indeléveis da casa, que tem no chope claro Brahma bem tirado um de seus trunfos (R$ 12,90). O cardápio oferece sugestões diárias para o almoço, como a feijoada às quartas-feiras e o clássico bolinho de bacalhau, ao preço de R$ 15.
R. Aurora, 100, Santa Efigênia, região central, tel. (11) 2039-1250, @barleooficial

BARXARÉU
Um dos pioneiros da agitada rua Joaquim Távora, na Vila Mariana, este point de esquina serve porções como o bolinho da casa, de abóbora com carne-seca (R$ 55, dez unidades). Além do pequeno salão e das mesas da calçada (com TVs à vista para quem quiser assistir aos jogos da semana), ganhou um parklet. Para beber, a principal pedida é a cerveja em garrafa de 600 ml, como Spaten ou Original, por R$ 18.
R. Joaquim Távora, 1.150, Vila Mariana, região sul, tel. (11) 5539-2444, @barxareu

BOTECO DA DONA TATI
A efusiva decoração do bar de esquina inclui bandeirolas de chita, peneiras e muitas (muitas mesmo) fitas do Senhor do Bonfim. O boteco da casa amarela se tornou referência para amantes de música, com rodas de choro às quartas e de samba de quinta a domingo. A própria Dona Tati supervisiona a comida, com sugestões como as porções de bolinhos de feijoada ou de mandioca com carne-seca (R$ 40 cada um) e a feijoada (R$ 110, aos sábados), que vai bem com caipirinha (R$ 27 a clássica).
R. Cons. Brotero, 506, Barra Funda, região oeste, @botecodadonatati

BOTECO DO GOIS
Em um salão pequeno com decoração simples, oferece um PF bem servido no almoço. Mas se difere dos seus pares pelo esmero em um cardápio à parte para veganos e vegetarianos. Nele, é possível encontrar sugestões como o prato feito vegano (arroz, feijão, couve e bife de soja, por R$ 26,90). Há também feijoada vegana, panquecas (de soja, R$ 47,40, ou de jaca, R$ 50,40) e petiscos, para quem não está com tanta fome, como a coxinha de jaca. Pouco antes da pandemia, abriu uma filial com a mesma proposta na avenida São João.
R. das Palmeiras, 130, Santa Cecília, região central, tel. (11) 2337-4421, @botecogois

BOTEQUIM DO HUGO
Em meio aos bares ostensivos do Itaim Bibi, chama a atenção a casinha amarela dos anos 1920, transformada em bar em 1987, sob o comando dos irmãos Hugo e Emiliana Cabral. Mantendo a singela estrutura e uma profusão de cacarecos na decoração, oferece os clássicos pastéis da Zizi (queijo, carne ou palmito, por R$ 8) e o sanduíche buraco quente (R$ 12 ou, com gorgonzola, R$ 14). Para acompanhar, a cerveja Original em garrafa de 600 ml é a mais pedida.
R. Pedroso Alvarenga, 1.014, Itaim Bibi, região oeste, tel. (11) 3079-6090

ELIDIO BAR
Uma instituição da Mooca tão importante quanto o próprio clube Juventus, o Elidio é tocado hoje pelas filhas do mestre, Suzete e Solange. Os clássicos caju amigo e batida de amendoim (R$ 28 cada um) continuam lá, assim como o indefectível balcão de acepipes. Mas as irmãs fizeram inovações, como o atendimento no almoço, de terça a domingo, que inclui feijoada todos os dias (R$ 90 a individual). A segunda unidade fica em um box do Mercadão. As duas casas contam com chope Germânia, mas só a da Mooca tem o da Brahma.
R. Isabel Dias, 57, Mooca, região leste, tel. (11) 2021-3097, @elidio_bar

EMPANADAS BAR
Porto seguro para quem quer comer algo no fim de noite (o local costuma passar da 1h nos fins de semana), serve o quitute portenho desde 1980 na Vila Madalena, em um ambiente decorado com pôsteres de filmes e ilustrações de artistas. A empanada pode ser encontrada em dez versões (duas delas, doces), como carne ou queijo, por R$ 16,50 cada uma. Mas há também sanduíches e outros petiscos.
R. Wisard, 489, Vila Madalena, região oeste, tel. (11) 3032-2116, @empanadasbar_

ESQUINA DO SOUZA
Após fazer fama com as caipirinhas do Veloso, Souza abriu sua própria casa, em uma esquina da Pompeia. Lá, expandiu suas criações, descritas em pequenas lousas penduradas nas paredes. São cerca de 70 variações, com destaque para a caipirinha do Souza (três limões com tangerina) e a chamada da esquina (três limões e rapadura). O valor muda de acordo com o destilado —com cachaça da casa, sai por R$ 45, no copo alto com 450 ml). Para acompanhar, serve pratos e porções, como a de linguiça fina, por R$ 70.
R. Cel Melo Oliveira, 1.066, Perdizes, região oeste, tel. (11) 2538-1861, @esquinadosouza

FAMOSO BAR DO JUSTO
Foi batizado assim porque seu primeiro dono, seu Juraci, sempre perguntava ao dar o troco: "Está justo?". Inaugurado em 1949, este tradicional espaço botequeiro oferece um bufê variado no almoço e é conhecido pela supercoxinha de costela (grande mesmo), com um quilo, feita com massa de mandioca, recheio de costela e molho de alho (R$ 145, mas serve umas três pessoas a depender da fome).
R. Alferes Magalhães, 25/29, Santana, região norte, tel. (11) 2979-7195, @fbardojusto

JABUTI
Em uma esquina tranquila da rua Joaquim Távora, é o bar mais antigo das cercanias e atende no mesmo endereço desde 1968. Detrás de seu balcão de pastilhas coloridas, saem especialidades do mar, como isca de peixe (R$ 65), casquinha de siri (R$ 26) ou o caranguejo toc toc (R$ 48). A clássica batida de amendoim é a pedida para beber (R$ 19 a pequena ou R$ 29 a grande), ao lado do chope Brahma.
Av. Cons. Rodrigues Alves, 1.315, Vila Mariana, região sul, tel. (11) 5549-8304, @jabutifrutosdomar

SEO GOMES
Ao contrário de outros endereços gourmetizados da Vila Olímpia, este faz a linha botequeira mais tradicional. Como em toda boa casa portuguesa, o bacalhau é o carro- -chefe e aparece em petiscos, caso do tradicional bolinho (R$ 64,90, com oito), ou em pratos, como a espetada imperial, bacalhau intercalado por cebola roxa e folhas de louro, por R$ 198,80. Além do chope Brahma, tem uma carta de vinhos com cerca de 12 rótulos lusitanos.
R. Gomes de Carvalho, 1.214, Vila Olímpia, região sul, tel. (11) 3846-3625, @seo_gomes

TIRO LIRO
Uma prateleira de madeira de 1890 adorna o salão de alma portuguesa, decorado também com flâmulas e fotos de clubes lusitanos. Seu Toninho supervisiona desde a inauguração o cuidadoso balcão de acepipes (R$ 13, 100 g), que inclui queijos, embutidos e sardinha escabeche, entre outros. O bacalhau a tiro liro (grelhado, com batatas ao murro), por R$ 140, é outra especialidade. Um dos raros lugares em que se encontra o antigo chope Brahma escuro (pré-Black), por R$ 12.
R. Cotoxó, 1.185, Pompeia, região oeste, tel. (11) 3868-3551, @tirolirobar

TOMÁS UMA BAR
A TV do pequeno salão fica virada para a calçada, apinhada de mesas que lotam em dias de jogos. Mas o bar tem outros predicados, como espetinhos, bolinho de mandioca com carne-seca (R$ 40, com sete) ou lanche de cupim com queijo (R$ 37) —que é um dos mais pedidos, mesmo estando fora do menu. A carta de cervejas é reduzida (principalmente a de importadas), mas inclui garrafas de 600 ml de marcas como Colorado, Madalena e Patagonia.
R. Martim Francisco, 707, Vila Buarque, região central, tel. (11) 98307-2676, @tomasumabar

VALADARES
A decoração deste boteco raiz, de 1962, assemelha-se à de tantos outros do gênero, com salão azulejado e mesas espalhadas na calçada. O que o torna único são os exóticos itens do cardápio, que incluem iscas de fígado com jiló (R$ 32), testículos de boi à milanesa (R$ 58) ou codorna frita (R$ 25 a unidade). Além dos incontáveis sabores de batida à disposição, é possível encontrar ali até a Malzbier (R$ 9, long neck).
R. Faustolo, 463, Água Branca, região oeste, tel. (11) 3862-6167

Botecos chiques

ASTOR
Com decoração industrial, é primo do Original e do Pirajá, ambos da Cia. Tradicional de Comércio. Apesar de nascer na Vila Madalena, expandiu seu conceito de boteco chique para outros endereços entre os Jardins e o shopping JK. Faz sucesso no cardápio o picadinho da casa (R$ 87) e o filé Oswaldo Aranha (R$ 106). Serve boa carta de drinques, mas quem está na matriz pode procurar algo mais ousado no escondidinho SubAstor.
R. Delfina, 163, Vila Madalena, região oeste, tel. (11) 5555-2351, @barastor

BAR DO BECO
Pertinho do turístico Beco do Batman, o bar é conhecido pelo quintal arborizado ao ar livre, com guarda-sóis e mesas comunitárias. O local serve pratos, petiscos e drinques no autosserviço (o cliente paga no caixa e retira no balcão). Há porções para compartilhar, como croquete de pernil com mostarda da casa (R$ 46), que acompanham a cerveja Três Fidalgas (R$ 18, 600 ml) ou coquetéis como o Jardim do Beco, com cachaça, sucos de limão e maçã e licor de cereja (R$ 30).
R. Aspicuelta, 17, Vila Madalena, região oeste, @bardobeco

BEC BAR
Após uma reforma para celebrar seus cinco anos, o casarão da década de 1930 passou a abrir a parte da frente, além do quintal arborizado. Para comer, o carro-chefe é o xixo —o brasileirinho inclui 500 g de picanha, 200 g de linguiça toscana e 120 g palmito pupunha grelhados, acompanhados de arroz, vinagrete, farofa, tomate e cebola assados (R$ 212). Além de seis opções de cervejas artesanais, há drinques autorais, clássicos e seis variações de gim-tônica.
R. Pe. Garcia Velho, 72, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 99660-2161, @bec_bar

BOTECO RAINHA
Badalado no Rio, o chef Pedro de Artagão replica no Itaim Bibi o sucesso do bar homônimo no Leblon. O menu aposta em pratos como o arroz de polvo (R$ 174) ou a frigideira de frutos do mar (R$ 224). Quem quiser apenas petiscar pode consultar qual a empada ou o pastel do dia. Além do chope Brahma (R$ 10,90), serve batidas e drinques como o negroni ou a mula carioca (o moscow mule, por R$ 32).
R. Pedroso Alvarenga, 1.173, Itaim Bibi, região oeste, tel. (11) 3168-5689, @boteco_rainha

BOTECO SÃO BENTO
Em um salão de pé-direito alto, com grande telão, atrai um público jovem e arrumadinho tanto na matriz quanto na filial, no Itaim Bibi. O bolinho da casa, feito com costela bovina (R$ 54,90, seis unidades) é um dos destaques do vasto cardápio, que inclui outras porções e pratos de boteco. Todos acompanhados pelo chope Brahma (R$ 11,50), cervejas long neck (incluindo a Stella Artois sem glúten) e drinques.
R. Mourato Coelho, 1.060, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 3167-7774, @boteco_saobento

BRACA
Apesar de ter à frente um dos sócios do famoso Bracarense, do Leblon, este bar no Itaim Bibi é tratado como uma homenagem, não uma filial. De ambiente mais gourmetizado, a versão paulistana tem azulejos em azul e branco nas paredes, que lembram o calçadão, e rodas de samba no salão. Para comer, há porções, como pernil acebolado (R$ 42), e pratos, caso do arroz caldoso da birosca (com sabores variados). Nos dias mais frios, faz sucesso o caldinho, de feijão (R$ 18) ou frutos do mar (R$ 30).
R. Dr. Renato Paes de Barros, 908, Itaim Bibi, região oeste, tel. (11) 3045-7913, @bracabar

GENUÍNO
É possível escolher entre a agitada varanda e o jardim dos fundos, com teto retrátil, deste casarão, um dos mais procurados pelos frequentadores da boêmia rua Joaquim Távora. O menu traz pratos e porções clássicas, como o picadinho (R$ 60) e a calabresa na cachaça (R$ 48). Além do chope, oferece cervejas em garrafa, como a Colorado Ribeirão Lager, e drinques tradicionais —o negroni sai por R$ 35.
R. Joaquim Távora, 1.217, Vila Mariana, região sul, tel. (11) 5083-4040, @genuinobar

JACARÉ - BRASA & CHOPE
Inaugurado durante a Copa de 1990, o espaçoso bar de pé-direito alto conta também com um terraço. Sua aposta se mantém fiel ao duo grelha e bebida gelada. Entre as opções do espeto, há o bombom de alcatra, entremeado por bacon e cebola pérola (R$ 68), ou o bife ancho (R$ 91, com 480 g). Além do chope Brahma (claro ou Black), serve drinques como o negroni (R$ 36), o Fitzgerald (R$ 36) e o rabo de jacaré, o rabo de galo da casa (R$ 35).
R. Harmonia, 305/317, Sumarezinho, região oeste, tel. (11) 94745-8186, @jacarevilamada

JORDÃO BAR
Destaque na agitada rua Apucarana, costuma ter o salão e, principalmente, a varanda apinhados de clientes. O vasto cardápio inclui pratos, tapas, tábuas de frios e porções, como a de pancetta suína na chapa (R$ 83,90) ou o bolinho Jordão, com mandioca e carne-seca (R$ 58,90). Ao lado de chopes da Ambev (como Brahma, Colorado, Patagonia e Stella Artois), oferece a caipirinha "monte você mesmo", com o cliente escolhendo destilado, fruta, especiaria e alguma outra invencionice.
R. Apucarana, 1.452, Tatuapé, região leste, tel. (11) 2671-0670, @jordaobar

OH FREGUÊS
No aprazível largo da Matriz, o bar tem mesas na calçada e um rooftop com apresentações de samba, pagode, sertanejo e brasilidades. No subsolo, a balada Oh Fervo atrai jovens às sextas e sábados (com cobrança de entrada ou consumação). Entre os petiscos, destaque para o bolinho da casa, de mortadela defumada com queijo meia cura (R$ 34,90). A carta de bebidas é extensa, com cervejas, carta de gim-tônicas, drinques clássicos e autorais, como o Oh Freguês!, com vodca, limão-siciliano, redução de melancia e espumante, por R$ 24,90.
Lgo. da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 145, Freguesia do Ó, região norte, tel. (11) 3034-1143, @ohfregues

ORIGINAL
Com inspiração nos botecos cariocas, é o primeiro representante dos bares da Cia. Tradicional de Comércio, que inclui, entre outros, Astor e Pirajá. Desde 1996, é conhecido pela excelência no serviço do chope Brahma (R$ 11, claro; R$ 12, Black). No cardápio enxuto, há petiscos e pratos, como o filé à parmigiana (R$ 75). Nos fins de semana, tem também a feijoada. E, no mesmo endereço, uma porta leva ao escondidinho bar Câmara Fria, no piso superior.
R. Graúna, 137, Vila Uberabinha, região sul, @baroriginal

PIRAJÁ
Um pedaço do Rio em São Paulo. Assim se descreve o Pirajá, mais uma casa da Cia. Tradicional de Comércio (assim como Astor e Original). O amor ao estado vizinho se reflete em pratos da baixa gastronomia (como o picadinho à moda Leblon, por R$ 71), chope em profusão e caipirinhas irreverentes, como a chamada é minha e ninguém tasca, com cachaça, rapadura e limão-taiti e siciliano (R$ 32). O bar, aberto em 1998, é encontrado hoje em vários shoppings, como Center Norte e Eldorado.
Av. Brig. Faria Lima, 64, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 3815-6881, @barpiraja

SALVE JORGE
Pelo amplo salão, decorado com caricaturas de Jorges famosos (e suas vertentes, como Georges), passeiam garçons levando o chope Brahma —que recebe a companhia do Black (R$ 14,90) na filial do Centro ou do Stella Artois (R$ 14,99) na matriz, na Vila Madalena. A decoração é semelhante, mas a casa da região central ganha uma concorrida área externa. Muitas das sugestões do menu, incluindo carnes na chapa, pratos e petiscos, são um pouco mais caras na matriz.
Pça. Antônio Prado, 33, Centro, tel. (11) 3107-0123, @barsalvejorge