Conheça 9 bares de SP que oferecem drinques feitos com a técnica 'fat wash'

Coquetéis do estilo utilizam desde óleos vegetais, como o de coco, até bacon durante o preparo

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A ideia pode causar ojeriza num primeiro momento, já que o ato de misturar gordura ao seu drinque favorito pode não fazer salivar os frequentadores de bares da cidade. Mas a realidade é diferente, e o processo ousado favorece a bebida.

Apesar da recente popularização, o "fat wash" ou "fat washing" não é novo, e os coquetéis do estilo misturam desde óleos vegetais, como o de coco, até gordura animal, como bacon, a um dos componentes dos drinques.

Drinque Amazônia, do bar de estilo speakeasy Subastor, feito com concentrado de goiaba, xarope floral, Amaro Bianco, suco de limão, Falernum, cachaça de jambu, sálvia e um gim com 'fat wash' de manteiga com matruz - Divulgação

O ingrediente pode ser acrescentado à vodca, ao gim, a um vermute e por aí vai. A mistura fica maturando por um período, é resfriada, a gordura sólida é retirada, e a bebida ainda passa por mais uma filtragem antes de se juntar a outros componentes e ir para o copo dos clientes.

Veja nove bares para provar esses drinques.

Guilhotina
O Guilhotina, que durante anos figurou entre os melhores do mundo, apresenta o Cipriani martíni (R$ 63), coquetel que usa "fat wash" de muçarela de búfala feito com gim, vodca, vermute seco, xerez e licor Chartreuse Green. O drinque ainda é finalizado com microgotas de azeite de tomate e azeite de manjericão.
R. Costa Carvalho, 84, Pinheiros, região oeste, @guilhotinabar


Hideout – The Door
A mixologista Aline Araújo compôs uma releitura de bloody mary, o no bloody, mary! (R$ 45), que adiciona bacon frito para dar sabor à vodca, além de suco de tomate e cambuci clarificados. Já o torta do Sevilha (R$ 48) é um drinque com "fat wash" de manteiga com banana em bourbon, Angustura e cereja infusionada em groselha.
R. Fradique Coutinho, 1.111, Vila Madalena, região oeste @hideout.thedoor


Kotchi
O bar com pegada oriental na região dos Jardins tem coquetéis assinados pela argentina Inés de Los Santos, nome por trás do Conchinchina Bar, em Buenos Aires, que esteve na lista dos 50 melhores bares do mundo. No Kotchi, a mixologista criou o O-kare Fashioned (R$ 58), drinque composto por bourbon em "fat wash" de manteiga com curry e açafrão, xarope de açúcar e Angostura, e o Diniz Negroni (R$ 58), releitura desse clássico que mistura gim, Lillet, shochu —destilado japonês de cevada— e Campari em "fat wash" de azeite de trufas.
R. Padre João Manuel, 1.231, Jardins, região oeste, @kotchibar

Lágrima
Na casa, que segue a tendência de "listening bar", é possível provar dois drinques que usam a técnica, o Kokonatsu (R$ 50), que leva vodca com "fat wash" de óleo de coco, purê de ameixa, vermutes branco e seco, e o Yokai (R$ 60), que mistura bourbon no "fat wash" de manteiga noisette, Amaro, xerez oloroso, um licor de ameixa de origem oriental e Cynar 70.
R. Maj. Sertório, 95, Vila Buarque, região central, @lagrima.bar


Oculto
Em um bar speakeasy, a mixologista Cris Negreiros e o bartender Spencer Amereno Júnior oferecem o Eric’s Old Fashioned (R$ 52), coquetel composto de açúcar de cumaru, bitter e bourbon em "fat wash" de manteiga.
R. Fidalga, 120, Vila Madalena, Pinheiros, zona oeste @castelooculto


Regô
Sob o comando do mixologista Felippe Mascella, lá é servido o Ibirapema (R$ 32), que leva cachaça envelhecida em carvalho, xerez oloroso com uma mistura de macadâmia, castanha-de-caju e do Pará, além de Cynar 70 com "fat wash" de manteiga de garrafa. O nome do drinque homenageia um tipo de tacape usado pelos indígenas tupis.
R. Rego Freitas, 441, República, região central, @ao.rego

Santana
O mixologista Gabriel Santana, que emprestou seu sobrenome ao bar, desenvolveu o Melted Butter (R$ 52) que leva Johnnie Walker Gold Label em "fat wash" de manteiga de ervas, licor de ervas, pepino, maracujá e açafrão.
R. Joaquim Antunes, 1.026, Pinheiros, região oeste, @_santanabar


Subastor
O speakeasy mantém na carta dois coquetéis com ingredientes que passaram pela técnica. O Amazônia (R$ 52) é feito com concentrado de goiaba, xarope floral, Amaro Bianco, suco de limão, Falernum (uma espécie de licor de limão), cachaça de jambu, sálvia e um gim com "fat wash" de manteiga com mastruz (erva medicinal com propriedades analgésicas). O Cerrado (R$ 59) leva tequila infusionada com polpa de bacuri, mel de cacau, açúcar de coco e "fat wash" de óleo de coco. A bebida é cozinhada por uma hora a 55ºC e depois segue o processo para a retirada da gordura, quando é misturado a um cold brew.
Subastor Vila Madalena - R. Delfina, 163, Vila Madalena, região oeste, @subastor
Subastor Bar do Cofre - R. João Brícola, 24, Centro Histórico
Subastor Paulista - Al. Ministro Rocha Azevedo, 72, Bela Vista, região central

Drinque Cerrado, do bar de estilo speakeasy Subastor, leva tequila infusionada com polpa de bacuri, mel de cacau, açúcar de coco e 'fat wash' de óleo de coco - Divulgação

Trinca Bar & Vermuteria
A casa usa vermutes em todos os drinques. Entre as opções com "fat wash", há o negroni Trinca (R$ 42), que leva vermute tinto, gim, Campari, Averna e "fat wash" de azeite chileno, e o super hickory (R$ 44), com "fat wash" de pamonha, vinho do Porto Tawny, vermute branco, amaro italiano e bitter.
R. Costa Carvalho, 96, Pinheiros, região oeste @trincabar