Conheça 5 obras interativas do File, festival que mistura arte e tecnologia em SP
Exposição gratuita na avenida Paulista tem trabalhos que distorcem corpos e brincam com a física
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A onda de exposições imersivas e interativas em São Paulo ficará ainda maior a partir desta quarta, dia 13, quando tem início o File, o Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, que volta à cidade. Gratuito, o evento conta com a exposição "Supercriatividade", que reúne obras diferentonas –algumas até esquisitas–, que abusam da tecnologia para aumentar a imersão do público.
Para explicar o conceito, Ricardo Barreto, um dos curadores do festival, diz que é possível encontrar criatividade não só na arte, mas também em áreas como a física e a química. "Há quem consiga criar uma ruptura que nos permite ver o mundo de uma forma diferente."
O resultado é que várias das obras expostas tentam seduzir o público que gosta de arte instagramável. É o caso de "Augmented Shadow: Inside", que coloca o visitante com uma lanterna num lugar escurinho para interagir com sombras virtuais, que não são sombras de verdade.
Outro trabalho para quem quer tirar fotos para fazer sucesso na internet é "Liminal", em que pessoas precisam atravessar um arco para ver suas imagens distorcidas projetadas numa parede.
Ao todo, são 230 obras criadas por pessoas de mais de 30 países diferentes. A exposição será aberta no Centro Cultural Fiesp, na avenida Paulista, e fica em cartaz até agosto. A 21ª edição do File tem ainda uma atração chamada "File Led Show", em que imagens serão exibidas na fachada do prédio, sempre entre 19h e 6h.
Veja, a seguir, cinco destaques do festival. Bom passeio.
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5 obras tecnológicas do File
Augmented Shadow: Inside
O sul-coreano Joon Y Moon criou uma obra que faz uso de realidade aumentada. Numa sala pouco iluminada, o visitante recebe uma lanterna enquanto caminha pelo espaço —nas paredes e no chão, surgem sombras "virtuais", com desenhos de portas, janelas, cadeiras e até de pessoas caminhando. Nada disso é gerado pela luz da lanterna nem existe de verdade no recinto, o que gera a sensação de estranheza.
Quantum Jungle
O artista alemão Robin Baumgarten usa a obra para falar sobre conceitos complexos da física. Para isso, põe numa parede várias molas de metal e luzes LED coloridas que brilham conforme os visitantes tocam nas molas.
Liminal
O canadense Louis-Philippe Rondeau quis brincar com o reflexo das pessoas. Quem cruzar o arco de metal da obra verá seu reflexo projetado na parede –só que as imagens aparecem bizarramente distorcidas e mudam conforme a pessoa se mexer. É uma boa dica para atualizar as redes sociais.
VJYourself!
Para curtir essa obra não dá para ser tímido. Aqui o visitante precisa fazer uma dancinha em frente a uma câmera, que capta as imagens e cria efeitos e texturas. A criação é do estúdio audiovisual espanhol Playmode Studio.
#L1, After Dan Flavin
É uma escultura de luzes neon que faz uma espécie de homenagem ao artista Dan Flavin, que usava esse tipo de iluminação em suas criações. A obra exposta foi criada pelo artista Fernando Velázquez, nascido no Uruguai e depois naturalizado brasileiro.