Três atrações do Jardim Botânico, na zona sul de São Paulo, foram reabertas ao público no fim de junho, após mais de dois anos fechadas por causa da pandemia de Covid.
Uma delas é a trilha da Nascente, um trajeto de 300 metros feito sobre uma plataforma suspensa de madeira, que passa pela mata atlântica e leva até uma das nascentes do riacho Ipiranga.
Também volta a receber visitas o Museu Botânico, que expõe diferentes tipos de plantas e conta como os naturalistas mapearam os biomas brasileiros e pesquisavam sobre a flora nos séculos passados. O espaço recebe o público apenas aos fins de semana.
Referência do endereço, as estufas que abrigam plantas da mata atlântica, entre árvores e o orquidário, reabre neste mês com visitas educativas.
Além disso, o endereço recebeu reajustes e melhorias —entre elas, a pintura da marquise da entrada, a manutenção dos banheiros, a poda de plantas e a limpeza geral.
Essas mudanças ocorreram após a concessão do Jardim Botânico à administração privada no ano passado, durante a gestão do governador João Doria, do PSDB.
O espaço, que costumava receber aproximadamente 270 mil pessoas por ano, agora é administrado pelo consórcio Reserva Paulista, responsável também pelo Zoológico de São Paulo e pelo Zoo Safári.
Nos próximos anos, há planos de integrar os três pontos turísticos, com entradas que darão acesso aos três parques. Além disso, o Jardim Botânico deve lançar pacotes de ingressos mensais, semestrais e anuais que dão direito a uma carteirinha para visitação em diferentes dias.
As transformações surgem com um contraponto: o preço para entrar no endereço aumentou, passando de R$ 10 para R$ 24,90 —comprando online, o bilhete sai por R$ 19,90.
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