Edifício Rolim inaugura no Halloween e distribui sustos em sete andares
Prédio no centro de São Paulo mistura escape room, teatro e bar
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Para muitos, andar à noite pelas imediações da praça da Sé é uma experiência que requer atenção redobrada, em clima de tensão. O perigo pode chegar de qualquer lado, ou não.
É por ali, bem pertinho do histórico Pátio do Colégio, que a partir de quinta (31) começa uma nova experiência de terror em pleno Centro da cidade, no Edifício Rolim.
Com sua fachada tombada, o prédio de quase cem anos terá sete de seus 13 andares dedicados a distribuir sustos para os ousados visitantes que quiserem participar da experiência, uma mistura de escape com teatro.
A vivência interativa envolve 25 atores e pode ser feita por grupos de no máximo oito pessoas, com sessões que começam a cada meia hora, a partir das 18h.
Após passar pela recepção, o grupo começa a visita com um guia, que conta, em uma sala com maquetes, sobre os crimes que aconteceram no prédio.
Em seguida, enquanto fala da história do Rolim e da exuberância de São Paulo nos anos 1920 —época da inauguração—, o guia é interrompido por uma transmissão, falando de algum vírus letal que se espalhou pela região.
É o sinal para a largada de uma corrida pelos andares, passando por muitas salas cenográficas macabras, habilmente construídas. Pelo caminho, pistas e objetos devem ser coletados, indicando a saída, que dá para o bar do sétimo andar, batizado de O Grito.
Melhor não contar muito da trama para não estragar as surpresas, que podem ser conferidas por pessoas a partir de 13 anos, acompanhadas.
O projeto é a mais recente empreitada de Facundo Guerra, empresário associado a negócios como o Cine Joia, o Love Cabaret e o Bar dos Arcos, todos na região central —no Rolim, Facundo tem como sócios Cairê Aoas, Cadu Dib e Rafael Bechara.
"Eu sempre amei terror, e amo salas de escape. Quando viajo, sempre vou nas ‘haunted houses’ [casas assombradas]. No Japão e na Coreia do Sul também visitei umas dez casas de gênero", conta Facundo.
A abertura em pleno Halloween já está com os ingressos esgotados. Mas dá para agendar o susto em novembro.
Edifício Rolim
Pça. da Sé, 87, Centro, Instagram @edificio.rolim. Ingressos a R$ 99 em Fever