BBB: Saiba quem é Linn da Quebrada em 5 músicas, como 'Enviadescer' e 'I Míssil'
Cantora e atriz trans é um dos nomes mais comentados do elenco do novo Big Brother Brasil
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Um dos nomes mais comentados desde a divulgação dos participantes do Big Brother Brasil 22 é o de Lina Pereira, mais conhecida como Linn da Quebrada. A nova edição do programa estreia nesta segunda (17), às 22h25, na Globo.
Ela, que se define como artista multimídia, agitadora cultural, cantora e atriz, despontou com suas músicas, mas também já foi tema de documentário, comandou programa de entrevistas e atuou em filmes e produções da Globo. Mulher trans que se identifica como travesti, Linn é um ícone da comunidade LGBTQIA+.
Lançado em 2017, seu primeiro álbum, "Pajubá", é marcado por letras contestadoras e de cunho político, por vezes bem-humoradas, cheias de palavrões, que abordam temas como marginalização e a sexualidade das travestis.
Já em "Trava Línguas", de 2021, a artista quis fazer um disco para que sua mãe pudesse ouvir. As faixas não abandonam a política, mas já não têm a linguagem explícita do primeiro disco.
Ouça, a seguir, cinco músicas para conhecer Linn da Quebrada.
Enviadescer
Foi com esse funk que a cantora começou a chamar a atenção. Na letra, ela provoca um "macho discreto" dizendo que "eu gosto mesmo é das bichas, das que são afeminadas/ das que mostram muita pele, rebolam, saem maquiadas".
A Lenda
A faixa que encerra "Pajubá" conta "a lenda da bicha esquisita", em uma letra de tons autobiográficos. "De boba ela só tem a cara e o jeito de andar/ mas sabe que pra ter sucesso não basta apenas estudar", canta na música.
Nada Será Como Antes
A canção de Milton Nascimento ganhou uma nova versão nas vozes de Linn, Ney Matogrosso e de Edi Rock. A regravação foi o tema da segunda temporada da série "Segunda Chamada", da Globo, com Linn no elenco.
I Míssil
Em um dos singles de "Trava Línguas", os versos "divagar mais, divulgar menos" surgem como lema.
Amor Amor
Na faixa de abertura de "Trava Línguas", ela canta em cima de uma sonoridade que definiu como "macumbia" sobre um tema que considera difícil de encarar, mas também fundamental para a humanização dos corpos das pessoas trans e travestis, o amor.