Com dramaturgia da premiada Cláudia Maria de Vasconcellos e um elenco de talentos, “As Formidáveis” combina aventura e a história cultural das décadas de 1960 e 1970, em que reinavam a jovem guarda, o iê-iê-iê, a música pop massiva norte-americana, os desenhos animados e os seriados de TV.
Nessa era da renovação dos costumes, como a autonomia feminina, um trio de garotas quer alcançar a fama como cantoras. Elas trabalham também como detetives e têm a missão de capturar Almeida, vilão conhecido como o “rei dos disfarces”.
Em cada cena, o malvado aparece de uma forma, como uma lata de lixo falante, que quer “dar um plá” com as heroínas, mas elas descobrem os disfarces e o põem para correr.
As diretoras do espetáculo, Priscila Jorge e Neca Zarvos, exploram a linguagem da época com humor, desde gírias e ritmos musicais até roupas e penteados.
A comédia musical ocorre nos bastidores do programa de auditório Show Sem Fim e é encenada com graça e trapalhadas de Larissa Cardoso, Nathália Alfieri e Tamirys O’hanna --as detetives Norma, Elisete e Linda, que sempre vencem os vilões (Dirceu de Carvalho e Moacir Ferraz), que se transformam em fascinantes malfeitores.
Comentários
Ver todos os comentários