Riviera, bar inaugurado em 1949, é reaberto em SP e agora funciona 24 horas
Casa na esquina da Paulista com a Consolação reformulou ambiente, menu e carta de drinques
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Fechado desde o começo da pandemia, em março de 2020, o bar Riviera volta a funcionar a partir de quarta, dia 23, depois de receber público para eventos de teste no último fim de semana. O tradicional endereço aproveitou esses quase dois anos de hiato para reformular o ambiente, o menu e, principalmente, o serviço: agora a casa funciona 24 horas.
Desde 1949 na esquina da avenida Paulista com a rua da Consolação, o Riviera marcou época na boemia paulistana, principalmente entre o final dos anos 1960 e o começo dos anos 1990. Foi fechado no começo dos anos 2000, mas retomado pela dupla Facundo Guerra e Alex Atala em 2013. Atualmente, é mais um dos endereços sob responsabilidade do grupo Fábrica de Bares, que vem dominando os botecos paulistanos e que comanda também clássicos como o Bar Brahma, o Bar Léo e o Filial.
O novo menu da casa tem opções para café da manhã, almoço, happy hour, jantar e madrugada. Entre as novidades, estão o coquetel de camarão, a lasanha de aspargos e a lagosta com fritas. O cardápio disponível para notívagos tem petiscos como frango frito, hambúrgueres, milk-shakes e sopa de cebola.
Há ainda uma seção de pizzas brotinho batizadas com nomes de artistas que frequentavam a casa —a cartunista da Folha Laerte, por exemplo, batiza receita com abobrinha e gorgonzola. Angeli, também do jornal, não ganhou pizza com seu nome, mas batizou um drinque em sua homenagem. Sua personagem Rê Bordosa, que nasceu no Riviera, no entanto, virou uma redonda do restaurante. Ela vai com cobertura de burrata, tomate e manjericão.
As coqueteleiras também chacoalham sob nova supervisão, com a chegada de Mestre Derivan à casa —ele trabalhou nos drinques de outros endereços do Fábrica de Bares, como o Filial e o Blue Note, mas agora é exclusivo do Riviera. A carta lista receitas clássicas, caipirinhas, batidas e tem uma seção dedicada a coquetéis assinados por convidados.
Com a volta do balcão e dos drinques, o bar vai continuar escrevendo sua história e, quem sabe, ajudar a criar novas cenas que marcaram a cidade. Como a vez que Mazzola foi o Riviera, em 1958, quando era jogador do Palmeiras e foi lamentar no bar uma derrota histórica para o Santos, por 7 a 6. Ou a visita, na década seguinte, de Chico Buarque, que escolheu o Riviera para celebrar a vitória de "A Banda" no Festival da Canção de 1966.