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Nova livraria de rua Ponta de Lança ocupa espaço que já foi bar na Santa Cecília

Filha mais nova de sebo, espaço é a segunda novidade literária recente na região central

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São Paulo

Sai bar, entra livraria. Onde foi um dia o Heute, especializado em drinques e brunches, vive a partir desta quarta (4) a Ponta de Lança.

Tocada pelo mineiro Bruno Eliezer Melo Martins, a livraria ocupa 60 metros quadrados na Santa Cecília e é filha mais nova de um sebo de mesmo nome na avenida Nove de Julho.

Colecionador de livros, interessado por obras raras, primeiras edições e crítica literária, Martins, formado em letras, inaugurou seu sebo em 2019, para "transformar a paixao por livros num negócio", diz. Uma vez livreiro, passou a procurar um espaço para uma nova livraria, que dá especial atenção à literatura brasileira e hispanoamericana.

A livraria NoveSete foi criada em 2007, quando os donos perceberam haver poucos espaços literários para crianças em São Paulo. Adriana Valentin/Divulgação/

Antes da pandemia, era comum que fossem realizados eventos literários semanais para as crianças no espaço da NoveSete. Adriana Valentin/Divulgação/

A Companhia Ilimitada nasceu como uma editora, mas se tornou também uma livraria em 1987. Malu Souto/Divulgação/

Eventos para contar histórias reuniam crianças no espaço físico da Companhia Ilimitada. Malu Souto/Divulgação/

Prédio da Livraria da Vila, na unidade localizada na Fradique Coutinho, na Vila Madalena. Divulgação/

Na modalidade de entrega sustentável "Vila Verde", da Livraria da Vila, o delivery é feito com uso de bicicletas . Divulgação/

Criada em 1975, a Livraria da Travessa hoje possui diversas unidades, incluindo a do bairro Pinheiros, aberta em 2019. Eduardo Knapp/Folhapress/

A foto tirada na Travessa antes da pandemia exibe um cenário que faz falta: visitar uma livraria e observar as novidades do mercado literário. Eduardo Knapp/Folhapress/

A PanaPaná foi batizada com a palavra que faz referência a um coletivo de borboletas, animal estampado na placa de entrada do prédio. Divulgação/

Apesar de não estar em uso, o interior da livraria é decorado com elementos infantis; além de livros, a PanaPaná vende brinquedos. Divulgação/

Já de portas abertas ao público, Martins ainda corta ele mesmo algumas estantes no primeiro dia. Com a ajuda de amigos, ele montou a livraria, mas alguns materiais que deveriam ter chegado na semana passada atrasaram.

Ele diz que vão caber na Ponta de Lança 4.000 livros e ainda haverá espaço para grupos de leitura e pequenos eventos. A novidade se junta à Gato sem Rabo, livraria dedicada a escritoras mulheres, aberta em maio na mesma região.

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