Saiba como é passear na maior roda-gigante da América Latina, novidade em SP
Batizada de Roda Rico, atração permite a escolha da música da volta, mas é ruim para fotos
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Depois de meses de atraso e uma mudança de nome, o público paulistano finalmente pode conhecer a maior roda-gigante da América Latina. A Roda Rico, como foi batizada, está aberta para visitação desde o dia 9 no parque Cândido Portinari, na zona oeste de São Paulo.
Quem foi ao local logo no dia da inauguração passou por um perrengue, com o superaquecimento no sistema de ar-condicionado —o que fez a atração ficar parada por cerca de duas horas. Aos visitantes que foram embora do parque foram oferecidas as opções de reembolso e remarcação do passeio. O problema já foi solucionado.
Com 91 metros de altura, a atração está localizada próxima às margens do rio Pinheiros. No passeio, com cerca de meia hora, dá para avistar a marginal, o oceano de prédios que domina o cenário da capital paulista e até o pico do Jaraguá.
Depois que o sol se põe, a vista é tomada pelas luzes dos edifícios e da árvore de Natal do parque Villa-Lobos, vizinho ao Cândido Portinari. À noite, quando se olha em direção às áreas verdes do entorno, como os parques e parte do campus Butantã da Universidade de São Paulo, a paisagem é apenas escuridão.
Apesar de tranquilo, o passeio começa com uma certa adrenalina. Isso porque a roda-gigante não interrompe o movimento para embarque de passageiros, ela continua rodando, em seu ritmo lento, enquanto os visitantes sobem.
A atração só faz pausas para o embarque e desembarque em casos de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Porém, o elevador que as transporta até a plataforma de embarque ainda não está funcionando. Segundo a organização, o sistema eletrônico do equipamento apresentou problemas técnicos e a peça necessária já foi encomendada e será substituída nos próximos dias. Por enquanto, a acessibilidade fica por conta do auxílio da equipe de operação da roda.
Quem espera aproveitar o passeio para tirar boas fotos para abastecer as redes sociais, pode se decepcionar. Isso porque as cabines são compostas por uma superfície curvada, o que pode atrapalhar na hora de fotografar o cenário. O material é transparente, mas refletivo, fazendo com que a imagem do próprio fotógrafo apareça sobre a da paisagem. Uma solução é aproximar ao máximo o aparelho da lateral da cabine, mas o formato curvo impede um encaixe perfeito.
As cabines oferecem algumas ferramentas para o visitante incrementar o passeio, como escolher as músicas que vão compor a trilha sonora, além poder de trocar as cores da iluminação do lugar. Elas também têm uma tela de vídeo —que exibia imagens da montagem da roda-gigante no dia da visita da reportagem— rede wi-fi, ar-condicionado, além de interfones para comunicar eventuais problemas aos funcionários que ficam na base.
Após uma única volta, os passageiros descem da roda-gigante —ainda em movimento— e têm as opções de encerrar o passeio ou de conhecer as outras atrações do parque. Estandes nos arredores da atração vendem lembrancinhas e lanches. Um sorvete na casquinha custa R$ 12 e uma lata de refrigerante, R$ 10.
É permitido comer dentro das cabines —há inclusive a opção de reservar um passeio VIP com acesso a bebidas por um valor que pode chegar a R$ 420 aos finais de semana. Esses ingressos também podem ser comprados na plataforma Sympla.
A montagem da Roda Rico faz parte do programa Novo Rio Pinheiros, do governo do estado de São Paulo, para revitalizar o rio e atrair o público para a região. O tratamento das águas já pode ser percebido pela diminuição do odor característico da região —quem visita o parque não vai passear sentindo o cheiro do esgoto.