“A Rainha da Neve”, adaptação de conto de Hans Christian Andersen (1805-1875), apresenta duas tramas que se entrelaçam com encadeamento coerente, mas a montagem tem problemas técnicos.
O espetáculo conta a história dos amigos Gerda e Kay, mas ele é enfeitiçado por um duende vilão e se torna malvado. A Rainha da Neve, Elsa, rapta o garoto e o leva para seu castelo gelado para quebrar o feitiço. Ela vive isolada porque tem o poder incontrolável de transformar tudo o que toca em gelo.
Gerda sai em busca do amigo, quando encontra a princesa Anna, irmã de Elsa. As duas então ficam com a missão de salvar os dois.
Os atores representam os personagens de forma estereotipada, sem as nuances da luta entre o bem e o mal, que é uma característica central do enredo. Embora seja engraçado e convincente, o duende faz mais piadas do que mostra sua crueldade.
A cenografia resume-se ao palco todo branco com cubos gigantes e um telão para projeção de animação que imita os efeitos especiais de “Frozen” (2014), da Disney, mas sem qualidade.
Apesar disso, as crianças ficam fascinadas pelas princesas e o príncipe e se divertem na hora da interação dos atores com o público.
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